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Preço do ouro dispara no mercado e fica perto de bater recorde de 17 anos

Por Pedro Silvini
17/10/2025
Em Geral
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Barras de Ouro

(Reprodução/Chalinee Thirasupa/Bloomberg)

O ouro ultrapassou a marca de US$ 4.300 por onça na última sexta-feira (10), aproximando-se de seu maior valor nominal desde 2008 e consolidando o maior ganho semanal em quase duas décadas. A valorização é impulsionada pela combinação de incertezas geopolíticas, risco fiscal nos Estados Unidos e apostas crescentes em cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano.

De acordo com dados da Bloomberg, o ouro à vista subia 0,2%, sendo negociado a US$ 4.335,87 por onça, após atingir o recorde intradiário de US$ 4.378,69. Já os contratos futuros para entrega em dezembro avançavam 1%, cotados a US$ 4.348,90.

Na semana, o metal acumula alta de cerca de 8,1%, o que o coloca no caminho de seu melhor desempenho desde dezembro de 2008, quando o colapso do banco Lehman Brothers deflagrou a crise financeira global.

O avanço do ouro ocorre em meio à fuga de investidores para ativos de refúgio, diante da volatilidade dos mercados e da percepção de que os déficits fiscais americanos e o mercado acionário superaquecido podem minar a confiança nos títulos do Tesouro dos EUA e no dólar.

“Há uma busca clara por segurança. O ouro está sendo impulsionado por uma combinação de medo de recessão, política monetária incerta e preocupações com a inflação persistente”, afirmou Kieron Hodgson, analista de commodities da Peel Hunt.

O movimento também vem acompanhado de uma escalada nos preços da prata, que saltou 4,8% nesta semana e alcançou US$ 51,23 por onça, o maior valor desde 1980 — ano marcado pela tentativa dos irmãos Hunt de controlar o mercado global do metal.

Demanda recorde por metais preciosos

A alta simultânea do ouro e da prata reforça o “comércio da desvalorização”, no qual investidores buscam alternativas ao dólar e aos ativos financeiros tradicionais. Além de investimento, a prata tem forte demanda industrial, usada em painéis solares e turbinas eólicas, o que pressiona ainda mais a oferta.

Segundo analistas, o mercado de metais preciosos vive uma escassez inédita em Londres, principal centro global de negociação. O custo para empréstimo da prata subiu a níveis quase sem precedentes, enquanto os estoques disponíveis diminuem rapidamente.

Projeções e contexto histórico

Em termos reais, o atual preço do ouro ainda está abaixo do pico histórico de 2011, quando ajustado pela inflação. No entanto, especialistas afirmam que a combinação de tensões geopolíticas, déficits públicos e juros mais baixos pode levar o metal a novos recordes absolutos ainda neste trimestre.

“O apetite por proteção é cada vez maior. O ouro voltou a ser visto como a moeda final em tempos de incerteza”, avaliou Philip Newman, diretor da consultoria Metals Focus.

Com o ouro próximo de romper seu recorde nominal e a prata atingindo o maior valor em mais de 40 anos, o mercado global de metais preciosos volta a ocupar o centro das atenções — em um cenário que lembra os momentos mais tensos da crise financeira de 2008.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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