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Presidente bate o martelo sobre aumento na aposentadoria já em 2025

Por Pedro Silvini
16/08/2025
Em Geral
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Fila de Aposentados

(Reprodução/Marcelo Carnaval/Agência Brasil)

O presidente da Argentina, Javier Milei, vetou no início do mês de agosto duas leis aprovadas em julho pelo Congresso que previam aumento de 7,2% nas aposentadorias e pensões, além da criação de um regime de emergência para garantir direitos e ampliar benefícios a pessoas com deficiência. As medidas tinham apoio da maioria opositora e seriam publicadas no Boletim Oficial na próxima semana.

Milei justificou os vetos afirmando que as propostas “não determinavam a origem dos recursos” e colocavam em risco o superávit fiscal, principal bandeira de seu governo. Segundo a Casa Rosada, as leis representariam um gasto adicional superior a 7 trilhões de pesos ainda em 2025 e perto de 17 trilhões até 2026. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também alertou que o impacto poderia chegar a 1,5% do PIB, ameaçando o acordo de resgate financeiro firmado em abril.

A decisão repete um movimento de agosto de 2024, quando o presidente já havia bloqueado um reajuste similar. Desde abril do ano passado, por decreto, as aposentadorias passaram a ser corrigidas apenas pela inflação — sem recomposição salarial —, política que resultou em perda real de poder de compra para mais de 70% dos aposentados, cujo benefício mínimo equivale a cerca de US$ 275 mensais, abaixo da linha de pobreza.

Impacto social e reação política

As medidas vetadas incluíam ainda a restauração de uma moratória para permitir a aposentadoria de trabalhadores sem 30 anos de contribuição, a ampliação do valor de um bônus mensal pago aos beneficiários e a reativação da cota de empregos públicos para pessoas com deficiência. Estudo do Congresso estimou impacto de até 0,42% do PIB para a lei de emergência em deficiência.

A decisão provocou forte reação de movimentos sociais e sindicatos, que já vinham realizando protestos contra cortes em universidades e no sistema previdenciário. Manifestações recentes reuniram milhares de pessoas e foram reprimidas com violência, deixando feridos e detidos.

Agora, para derrubar o veto, a oposição precisa de dois terços dos votos em ambas as Casas. O cenário é incerto: embora o governo seja minoria no Parlamento, parte dos governadores que poderiam votar contra Milei mantém negociações políticas em meio ao período eleitoral, previsto para outubro.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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