Com a morte do Papa Francisco na última segunda-feira (21), os olhos do mundo estão voltados para o Vaticano, onde a Igreja Católica Apostólica Romana escolhe o seu próximo líder. A “eleição” do papa, o conclave, reúne cardeais do mundo inteiro para votaram em quem será o próximo pontífice, figura de autoridade máxima na Igreja Católica.
O último conclave, que escolheu o Papa Francisco, o primeiro papa latino-americano da história, aconteceu em março de 2013, mais de 12 anos atrás. Foram cinco votações e dois dias – pouco mais de 25 horas – de conclave até a escolha. Como sabemos, o eleito foi o argentino Jorge Bergoglio, que adotou o nome de Francisco I.
O conclave de 2013 teve um ar de ineditismo. Além do primeiro papa latino, também foi o primeiro conclave em muito tempo a ser feito com o pontífice anterior ainda vivo. Bento XVI – ou Joseph Aloysius Ratzinger – foi o primeiro papa a renunciar em vários séculos. Na época com seus 85 anos de idade, o papa alemão afirmou que não tinha mais forças para exercer adequadamente o cargo. Ele faleceu quase uma década depois, em 2022, com seus 95 anos.
Quando começa o conclave para escolher o sucessor do Papa Francisco?
A “Universi Dominici Gregis”, uma Constituição Apostólica publicada por João Paulo II em 1996, estabelece um prazo de 15 dias completos da morte do papa até o próximo conclave. Eles podem esticar esse prazo para até 20 dias. Depois disso, todos os cardeais eleitores devem ir ao Vaticano para iniciar a eleição do próximo papa. Considerando que Francisco faleceu no dia 21 de abril, o próximo conclave deve começar entre os dias 6 e 11 de maio.
Porém, em fevereiro de 2013, Bento XVI estabeleceu uma nova regra, permitindo que o prazo seja antecipado se todos os cardeais eleitores já estiverem no Vaticano. A eleição também pode ser adiada por “motivos graves”, segundo o g1.