A emergência da adultização infantil ganhou destaque após a denúncia feita pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, em 6 de agosto. Felca acusou Hytalo Santos de exploração de menores através de conteúdos impróprios divulgados na internet.
O Ministério Público da Paraíba já investigava Santos desde 2024, tratando da exposição de adolescentes nas redes sociais.
Esta denúncia chamou atenção para o papel das redes sociais, como Instagram e TikTok, na adultização infantil. Elas expõem crianças a conteúdos inadequados, incentivando a busca por validação através de curtidas e seguidores. Este cenário afeta o desenvolvimento emocional e psicológico de crianças, muitas vezes pressionadas a adotar comportamentos não adequados para sua idade.
Ação estadual
A repercussão da denúncia de Felca foi imediata, levando a Justiça a desativar os perfis de Hytalo Santos nas redes sociais e a proibir o contato dele com menores. Este movimento desencadeou uma resposta legislativa significativa.
Diversos projetos de lei foram apresentados visando a proteção da infância no ambiente digital, incluindo medidas para a suspensão de monetização de conteúdo infantil.
Além disso, a denúncia estimula o Congresso Nacional a discutir e aprimorar políticas de proteção, com foco em regular o uso das redes para evitar a exploração de menores.
Os impactos da adultização infantil não se limitam à exposição virtual. A insuficiência de políticas claras deixa crianças vulneráveis a uma série de influências negativas que podem prejudicar sua autoestima e formação de identidade.
Especialistas defendem que o esforço integrado entre autoridades, plataformas digitais e sociedade é crucial para criar um ambiente online seguro.