Em meio à repercussão da CPI das Bets, a Grande Rio causou polêmica ao anunciar a nova rainha de bateria da escola carioca: a influenciadora Virgínia Fonseca. As redes sociais se encheram de discussões sobre a escolha e algumas apontam o poder financeiro da influencer como o único motivo para ela ter sido escolhida. Mas é regra que rainhas de bateria paguem para poder entrar na avenida.
No programa do SBT Fofocalizando, Leo Dias contou – infelizmente, sem entregar o nome – que uma das rainhas que desfilou em 2025 desembolsou cerca de R$ 500 mil para conseguir o posto. Uma matéria de 2024 da Caras revela alguns valores. No Salgueiro, apenas ser musa custa a bagatela de R$ 80 mil. “Desfilar à frente de uma bateria pode ter um custo semelhante ao de ocupar um posto de musa no Grupo Especial, onde os valores para se tornar rainha começam em R$ 500 mil”, conta o texto.
“A rainha, historicamente, é a cabrocha mais bonita daquela localidade, aquela que deixa todo mundo doido. E, hoje, ela é um cargo, é um negócio, que faz faturar“, explicou o especialista Milton Chunha ao gshow. Além do precinho salgado para conseguir o cargo, as musas e rainhas também têm gastos exorbitantes com roupas, acessórias, viagens e procedimentos. De acordo com o gshow, as somas podem passar de R$ 400 mil.
Por que Paolla Oliveira saiu do posto de rainha de bateria?
A rainha anterior da Grande Rio era a atriz Paolla Oliveira, que teve dois “mandatos” no cargo, de 2009 a 2010 e de 2020 a 2025. Ela decidiu sair do cargo para se dedicar 100% ao papel de Heleninha, no remake de “Vale Tudo”. “Eu tenho um trabalho. Eu já estive no carnaval com outros trabalhos, mas esse é um trabalho muito importante, que eu corri atrás, que vai demandar de mim. Eu sei que vai demandar de uma maneira diferente, que é a novela ‘Vale Tudo'”, explicou a atriz.