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Ranking elege os 50 melhores filmes nacionais desde 2000

Por Pedro Silvini
07/08/2025
Em Geral
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Netflix

(Reprodução/IStock)

Em comemoração ao centenário do cinema brasileiro, o jornal O Globo reuniu mais de 100 cineastas do país para escolher os 50 melhores filmes nacionais lançados desde o ano 2000. O resultado é um retrato da vitalidade, diversidade e relevância do audiovisual brasileiro nas últimas duas décadas e meia.

A missão não foi simples. De acordo com dados do site Filme B, 2.579 longas-metragens brasileiros estrearam nos cinemas entre janeiro de 2000 e junho de 2025. Cada votante foi convidado a indicar dez títulos favoritos, sem ordem de preferência. Após o cruzamento das informações, nasceu uma lista que contempla tanto produções consagradas quanto joias escondidas da filmografia nacional.

Apesar da representatividade crescente, o levantamento evidencia desafios persistentes. Somente 13 das 50 obras foram dirigidas por mulheres. Duas estão no top 10: Que horas ela volta? e Bicho de sete cabeças. A presença feminina entre os votantes foi de aproximadamente 40%, enquanto diretores negros foram 12% dos eleitores e 8% dos filmes escolhidos.

O longa Marte Um, de Gabriel Martins, é o único dirigido por um cineasta negro entre os dez primeiros colocados.

A equipe de O Globo convidou 117 profissionais do cinema brasileiro, entre diretores, roteiristas, produtores e atores com experiência em direção. Cada um enviou uma lista com dez longas nacionais lançados a partir de 2000, sem ordem de preferência. Entre os participantes estão nomes como:

  • Fernando Meirelles
  • Petra Costa
  • Anna Muylaert
  • Heitor Dhalia
  • Joel Zito Araújo
  • Leandra Leal
  • Lázaro Ramos
  • Glenda Nicácio
  • Caio Blat

‘Cidade de Deus’ é eleito o melhor filme nacional do século

Com mais de 50% de menções entre os votantes, Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles e Kátia Lund, foi eleito o melhor filme brasileiro do século XXI. O longa, indicado a quatro Oscars, é uma adaptação do livro de Paulo Lins e ajudou a projetar nomes como Bráulio Mantovani, Daniel Rezende, César Charlone, Alice Braga, Seu Jorge e Leandro Firmino.

“Com direção e montagem impecáveis, atuações marcantes e uma brasilidade pulsante, ‘Cidade de Deus’ transformou a forma como o cinema brasileiro é visto no mundo”, destacou Carlos Saldanha, diretor das animações Rio e A Era do Gelo.

Top 10: diversidade de gêneros, temas e vozes

A seleção dos dez primeiros coloca em destaque não apenas dramas sociais e obras de arte autorais, mas também documentários e filmes que dialogam com o grande público. Confira os dez primeiros colocados:

  1. Cidade de Deus (2002), Fernando Meirelles
  2. Ainda estou aqui (2024), Walter Salles
  3. O som ao redor (2012), Kleber Mendonça Filho
  4. Que horas ela volta? (2015), Anna Muylaert
  5. Edifício Master (2002), Eduardo Coutinho
  6. Madame Satã (2002), Karim Aïnouz
  7. Jogo de cena (2007), Eduardo Coutinho
  8. Cinema, aspirinas e urubus (2005), Marcelo Gomes
  9. Marte um (2022), Gabriel Martins
  10. Bicho de sete cabeças (2000), Laís Bodanzky

Karim Aïnouz é o diretor mais citado da lista

Com quatro filmes no top 50 — Madame Satã (2002), O céu de Suely (2006), A vida invisível (2019) e Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009, em parceria com Marcelo Gomes) —, o cearense Karim Aïnouz lidera em número de menções. Outros cineastas com mais de uma obra na lista incluem:

  • Eduardo Coutinho: Edifício Master e Jogo de cena
  • Kleber Mendonça Filho: O som ao redor, Aquarius (2016) e Bacurau (2019)
  • José Padilha: Ônibus 174 (2002) e Tropa de Elite (2007)
  • Adirley Queirós: Branco sai, preto fica (2014) e Mato seco em chamas (2022)
  • André Novais Oliveira: Ela volta na quinta (2015) e Temporada (2018)
  • Juliana Rojas e Marco Dutra: Trabalhar cansa (2011) e As boas maneiras (2017)

De norte a sul: cinema brasileiro se descentraliza

Embora São Paulo ainda concentre o maior número de diretores na lista (11), outros estados também ganharam destaque:

  • Pernambuco: 8 realizadores
  • Minas Gerais: 6
  • Rio de Janeiro: 6
  • Ceará e Distrito Federal: 3 cada
  • Goiás, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul: 1 cada

A variedade geográfica indica uma descentralização progressiva da produção cinematográfica no país.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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