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Remédio comum na casa de brasileiros é letal e muita gente não sabe

Por Pedro Silvini
11/06/2025
Em Geral
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Paracetamol remédio

(Reprodução/IStock)

Presente em praticamente todas as casas brasileiras, o paracetamol é um dos medicamentos mais consumidos no mundo para o alívio de dores e controle da febre. De venda livre nas farmácias, o remédio é considerado seguro quando utilizado corretamente. No entanto, o uso em excesso pode ser letal, e o risco é maior do que muitos imaginam.

A superdosagem do paracetamol pode causar danos graves ao fígado, com potencial para evoluir para falência hepática, necessidade de transplante e, em casos extremos, levar à morte. O perigo maior é que isso pode acontecer de forma acidental, especialmente quando o paciente combina diferentes medicamentos que contêm a substância, algo comum em tratamentos de gripe e resfriado.

Como a overdose acontece

O paracetamol está presente não apenas em analgésicos isolados, mas também em antigripais e medicamentos combinados. Com isso, muitas pessoas acabam ingerindo mais do que a dose segura sem perceber.

Algumas situações de risco incluem:

  • Tomar dois comprimidos de 750 mg em vez de um;
  • Misturar um remédio para dor com um antitérmico, ambos com paracetamol;
  • Tomar a próxima dose antes do intervalo recomendado.

Segundo a FDA (agência reguladora dos EUA) e a Anvisa, a dose máxima por dia é de 4.000 mg (4 g) para um adulto saudável, e o limite por dose é de 1.000 mg (1 g). Contudo, no Brasil, é fácil encontrar comprimidos com até 750 mg, o que aumenta o risco de ultrapassar esse limite.

Um exemplo prático (e alarmante)

Imagine uma pessoa gripada que toma:

  • 1 comprimido de 750 mg para dor,
  • e depois um antigripal com 400 mg de paracetamol.

Em uma única dose, ela ingere 1.150 mg — já acima do limite por dose recomendado. Se repetir isso a cada 6 horas, em 24 horas terá consumido 4.600 mg de paracetamol, ultrapassando o máximo diário e sobrecarregando perigosamente o fígado.

Quando o paracetamol é consumido em excesso, o fígado não consegue processar a substância de forma adequada. Isso leva à formação de subprodutos tóxicos que danificam as células hepáticas. Os sintomas de intoxicação podem não aparecer de imediato, mas evoluem rapidamente, incluindo:

  • Náuseas e vômitos,
  • Dor abdominal,
  • Icterícia (pele e olhos amarelados),
  • Confusão mental,
  • Insuficiência hepática.

Casos graves exigem transplante de fígado urgente.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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