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Rota marítima mais perigosa do mundo fica perto do Brasil

Por Pedro Silvini
08/09/2025
Em Geral
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Maricá - Rio de Janeiro

Maricá - Rio de Janeiro (Reprodução/Prefeitura de Maricá)

Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a Passagem de Drake, no final de agosto, segundo o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ). O tremor ocorreu a 10 quilômetros de profundidade, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), mas não trouxe risco de tsunami.

O episódio reforça a fama da região, localizada entre o extremo sul do Chile e a Península Antártica, como uma das rotas marítimas mais perigosas do mundo.

Considerada o “pesadelo dos navegadores”, a Passagem de Drake é marcada por tempestades violentas, ventos fortes e ondas de até 20 metros, já registradas segundo a National Geographic. O fenômeno ocorre porque o Oceano Austral não possui barreiras naturais, permitindo que os ventos circulem livremente ao redor do planeta, gerando correntes intensas.

A oceanógrafa Karen Heywood afirma que, em navios que cruzam o estreito, cada objeto precisa ser fixado com mantas adesivas, tamanha é a força dos movimentos.

Papel crucial no clima da Terra

Apesar dos riscos, a região tem enorme importância ambiental. Sob as águas da passagem flui a corrente circumpolar antártica, a maior do planeta. Ela conecta o Atlântico, o Pacífico e o Oceano Austral, transportando calor, nutrientes e removendo cerca de 600 milhões de toneladas de carbono por ano da atmosfera — o equivalente a um sexto das emissões humanas.

Segundo o The New York Times, a abertura geológica do estreito há milhões de anos isolou termicamente a Antártica, transformando-a no continente gelado que conhecemos hoje.

Riqueza biológica e exploração

A Passagem de Drake também é vital para a cadeia alimentar marinha, sustentando desde o plâncton até baleias, focas e pinguins. Exploradores relatam que, após dias de mar revolto, o encontro com golfinhos e aves polares na chegada à Antártica compensa os riscos da travessia.

Batizada em homenagem ao corsário inglês Francis Drake, a passagem foi cruzada pela primeira vez em 1616 pelo navegador holandês Willem Schouten. Desde então, continua sendo ao mesmo tempo um símbolo de desafio e fascíniopara navegadores e cientistas.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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