A Rússia acusou os Estados Unidos de praticarem atos de “pirataria” e “banditismo” no Caribe, em operações contra a Venezuela. Neste mês de dezembro, os EUA interceptaram petroleiros venezuelanos sob a justificativa de imposição de sanções relacionadas ao narcotráfico.
O governo russo criticou a ação, defendendo que viola normas internacionais e ressaltando seu apoio ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Interceptações no Caribe
A tensão aumentou quando Washington capturou dois petroleiros venezuelanos e tentou interceptar um terceiro em águas internacionais. Os EUA justificam as operações com alegações de violações ligadas ao tráfico de drogas e financiamento de grupos hostis.
Essas ações intensificaram rivalidades, atraindo críticas da Rússia e da China, que condenam as práticas americanas e apoiam a soberania venezuelana.
Presença militar aumentada
Desde agosto de 2025, os Estados Unidos ampliaram sua presença militar no Caribe. Sob a administração Trump, foram enviados navios de guerra, caças, e o USS Gerald Ford, um dos maiores porta-aviões do mundo.
Essa intensificação visa combater o que Washington considera uma ameaça narcoterrorista emergente na região.
Reações globais
Os Estados Unidos não descartam ações terrestres na Venezuela, argumentando ser uma parte crucial na guerra contra as drogas. Este panorama preocupou países como a China, que pede respeito à soberania venezuelana.
A Venezuela, se sentindo ameaçada, busca apoio de aliados como o Irã para enfrentar o que classifica de agressões dos EUA.
