Agora temos um “Ozempic brasileiro”… mais ou menos. Uma empresa farmacêutica brasileira lançou uma versão nacional de uma “caneta emagrecedora”, mas não é usando a semaglutida, princípio ativo do Ozempic e do seu “irmão” Wegovy (a patente da semaglutida é da dinamarquesa Novo Nordisk e só cai em 2026. Criada pela EMS, o Olire tem como princípio ativo a liraglutida.
A liraglutida já é usada pelo Saxenda, medicamento da Novo Nordisk disponível no Brasil desde 2016.
O princípio do “Ozempic brasileiro” faz parte da mesma classe de medicamentos do Ozempic e do Mounjaro (tirzepatida). A diferença é que, de acordo com O Globo, a liraglutida é uma molécula mais antiga, que não leva a uma perda de peso tão expressiva quanto seus similares.
Assim como a semaglutida, a liraglutida atua como agonista do receptor do hormônio GLP-1, provendo uma sensação prolongada de saciedade e retardando o esvaziamento gástrico, o que auxiliar no processo de emagrecimento.
Medicamentos do tipo são indicados para pessoas com sobrepeso ou obesidade, mas também com problemas de saúde que podem estar relacionados ao peso, como pré-diabetes ou pressão alta.
“Ozempic brasileiro” pode ser menos eficiente, mas é mais barato
Uma caneta do Olire será vendido pelo preço de R$ 307,26. Você também encontra um kit com três canetas por R$ 760,61. Em comparação, uma caneta do Wegovy (versão do Ozempic pensado para a perda de peso), em menor dosagem, custa R$ 875.
De acordo com O Globo, uma caneta do Olire tem 3 ml com uma concentração de 6 mg de liraglutida por ml. Uma caixa com três canetas na dose máxima (3 mg) dura por 18 dias de tratamento.