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Saiba quais alimentos podem aumentar a sua expectativa de vida

Por Pedro Silvini
31/05/2025
Em Geral
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Salmão

(Reprodução/Freepik)

Um novo estudo publicado na revista Cell Metabolism revelou que reduzir a ingestão de isoleucina, um aminoácido essencial encontrado em alimentos como carne, ovos, leite e soja, pode aumentar a expectativa de vida e melhorar a saúde ao longo do envelhecimento — pelo menos em testes com camundongos.

A isoleucina é um dos três aminoácidos de cadeia ramificada usados pelo corpo na formação de proteínas. Como nosso organismo não é capaz de produzi-la sozinho, precisamos obtê-la pela alimentação. No entanto, pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, mostraram que o excesso desse nutriente pode acelerar o envelhecimento e estar associado a problemas metabólicos, como o aumento do IMC.

No experimento, os cientistas dividiram camundongos geneticamente diversos em três grupos:

  • um com dieta padrão, com todos os 20 aminoácidos essenciais;
  • outro com redução de dois terços de todos os aminoácidos;
  • e um terceiro grupo com redução de dois terços apenas da isoleucina.

Todos podiam comer à vontade, mas apenas a partir dos alimentos designados para cada grupo. Os resultados impressionaram: os animais com menor consumo de isoleucina viveram mais e melhor, com aumento de até 33% na expectativa de vida dos machos e 7% nas fêmeas. Além disso, apresentaram melhorias em 26 indicadores de saúde, incluindo força muscular, controle glicêmico, resistência física e até menos queda de pelos.

Curiosamente, esses camundongos ingeriram mais calorias, mas se mantiveram mais magros e saudáveis — o que indica que o benefício não veio da restrição calórica, mas da qualidade e composição dos nutrientes.

E os humanos?

Embora os resultados sejam promissores, os cientistas alertam: ainda é cedo para aplicar a descoberta em humanos. A nutrição é um processo complexo e individualizado, e reduzir indiscriminadamente o consumo de proteínas pode causar prejuízos à saúde. Além disso, os pesquisadores destacam que dietas com baixa isoleucina precisam ser cuidadosamente balanceadas para garantir a ingestão adequada de outros nutrientes.

“No momento, não podemos simplesmente colocar todo mundo em uma dieta com pouca isoleucina”, afirmou Dudley Lamming, um dos autores do estudo.

“Mas identificar esse aminoácido específico nos ajuda a entender melhor os processos biológicos do envelhecimento e pensar em possíveis intervenções no futuro, como medicamentos que bloqueiem a ação da isoleucina.”

O que considerar na alimentação

Apesar de ainda não haver uma recomendação prática para humanos baseada nessa descoberta, os pesquisadores reforçam a importância de olhar para a composição da dieta, e não apenas para as calorias. Em outras palavras, a qualidade do que comemos pode influenciar mais do que a quantidade, especialmente quando o objetivo é viver mais — e melhor.

Fontes comuns de isoleucina:

  • Carnes vermelhas
  • Ovos
  • Leite e derivados
  • Soja e seus derivados (como tofu e proteína isolada)
  • Peixes e frango
Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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