Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Saiba quais frutas ficaram mais caras e baratas nos supermercados

Por Pedro Silvini
05/06/2025
Em Geral
0
Supermercado Fruta

(Reprodução/IStock

Os consumidores paraenses enfrentaram aumentos expressivos nos preços das frutas em maio de 2025, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). A alta nos preços foi observada tanto em feiras livres quanto em supermercados de Belém, com diversos produtos superando, e muito, a inflação acumulada no período — estimada em cerca de 5,50% nos últimos 12 meses.

Entre os destaques do mês, a melancia e o maracujá registraram os maiores reajustes. Veja os principais aumentos:

  • Maracujá (kg): +25,36%
  • Melancia (kg): +19,62%
  • Abacaxi (unidade): +11,53%
  • Abacate (kg): +10,54%
  • Goiaba vermelha (kg): +7,01%
  • Acerola (kg): +6,63%
  • Banana prata (kg): +4,48%
  • Limão (kg): +1,12%

Esses reajustes têm impacto direto no orçamento das famílias, especialmente entre os consumidores de menor renda que dependem de frutas como parte essencial da dieta alimentar.

Sazonalidade e clima elevam os preços

Segundo o supervisor técnico do Dieese-PA, Everson Costa, fatores como clima, logística e dependência de produção externa influenciam fortemente os preços das frutas na região.

“Boa parte dessas frutas não é produzida no estado. Elas vêm de outras regiões, e o custo do frete, aliado ao inverno amazônico, encarece ainda mais o preço para o consumidor”, explica.

As condições climáticas adversas afetam diretamente a colheita e o transporte dos alimentos, principalmente de produtos como o maracujá e a melancia, cuja produção é mais sensível à variação de temperatura e umidade. Além disso, problemas logísticos e aumento nos custos dos insumos agrícolas também contribuíram para os aumentos.

Impacto econômico e necessidade de políticas públicas

Além de afetar diretamente o bolso dos consumidores, a alta dos preços compromete o acesso a alimentos nutritivos e essenciais. Para o Dieese, é necessário pensar em soluções estruturais para diminuir a dependência externa da produção de frutas e aumentar a autonomia alimentar do estado.

“A médio e longo prazos, é preciso investir em políticas públicas que incentivem a produção local, especialmente na Região Metropolitana de Belém, onde o consumo é mais concentrado. Isso ajudaria a equilibrar os preços e reduzir as oscilações extremas”, afirma Everson Costa.

Sem essas medidas, a tendência é que os paraenses continuem vulneráveis a variações de preços que podem ultrapassar os 80%, como já foi registrado em casos anteriores com a melancia.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Próximo post
Pagamento por PIX

Saiba como utilizar o novo Pix Automático do Banco Central

Confira!

Imagem ilustrativa de contato1526 por Pixabay

O curioso caso da mulher que ficou grávida por 9 anos

21/09/2025
idosos

Essa fruta docinha rejuvenesce e fortifica os ossos na terceira idade

21/09/2025
Imagem ilustrativa: freepik

7 dicas para reformar o seu quarto como o de um hotel de luxo

21/09/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix