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Saiba qual o lado do Brasil na guerra entre Israel x Irã

Por Pedro Silvini
23/06/2025
Em Geral
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Irã e Israel

(Reprodução/Getty Images)

Em meio à escalada do conflito entre Israel, Irã e Estados Unidos, o governo brasileiro assumiu uma posição crítica aos ataques militares direcionados a instalações nucleares iranianas. Em nota oficial divulgada neste domingo (22), o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) condenou “com veemência” as ações armadas lideradas por Israel e EUA, classificando-as como uma violação da soberania iraniana e do direito internacional.

“Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e das normas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)”, diz o comunicado. O texto destaca ainda que esse tipo de ofensiva coloca populações civis em risco de contaminação radioativa e pode provocar desastres ambientais de grande escala.

O posicionamento brasileiro é consistente com sua política externa tradicional, que rejeita a proliferação nuclear e defende o uso exclusivo da energia atômica para fins pacíficos. A nota do Itamaraty enfatiza a necessidade de contenção mútua e rechaça a realização de ataques em áreas densamente povoadas, sobretudo aqueles que atingem infraestruturas civis e hospitais, protegidos pelo direito internacional humanitário.

“A escalada militar representa uma ameaça concreta à paz e à estabilidade regional e global”, afirma o texto. O Itamaraty também alertou para os riscos de um colapso no regime internacional de não proliferação nuclear e pediu que todas as partes busquem uma solução diplomática para o conflito.

Entenda o conflito: ataques e acusações

A tensão aumentou após Israel realizar um ataque surpresa contra o Irã no último dia 13, sob a justificativa de impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo regime iraniano. O Irã, governado pelo aiatolá Ali Khamenei, negou as acusações e afirmou que seu programa nuclear é exclusivamente pacífico.

Em resposta, os Estados Unidos ampliaram o conflito neste sábado (21), ao atacar três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. O presidente americano, Donald Trump, comemorou a operação, classificando-a como “muito bem-sucedida”.

O Irã, por sua vez, afirma estar sendo vítima de uma campanha ocidental movida por interesses políticos e denuncia que a AIEA atua de forma parcial. Apesar disso, o próprio setor de Inteligência dos EUA declarou em março que não havia evidências de que o Irã estivesse construindo armas nucleares — declaração agora posta em dúvida pelo presidente Trump.

Enquanto condena os esforços nucleares iranianos, Israel nunca reconheceu oficialmente seu próprio programa nuclear, embora diversas fontes internacionais apontem que o país possua um arsenal estimado de até 90 ogivas atômicas, mantido em segredo desde os anos 1950. A ausência de transparência no programa israelense também tem sido alvo de críticas por parte de países do Sul Global, incluindo o Brasil.

Brasil defende diálogo e cessar-fogo imediato

Em nota oficial, o Brasil convocou todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção e defendeu a urgente necessidade de negociações diplomáticas. Segundo o governo, o caminho da paz só poderá ser trilhado com a suspensão das hostilidades e a retomada do diálogo multilateral sob o amparo da ONU e de instituições internacionais.

O Ministério das Relações Exteriores reafirma, ainda, que o Brasil manterá sua atuação em fóruns internacionais pela defesa do desarmamento nuclear e pelo respeito ao direito internacional humanitário, reafirmando seu papel como mediador e defensor de soluções pacíficas para os conflitos internacionais.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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