O Bolsa Família é um dos principais programas sociais que visa assegurar que milhares de famílias no país tenham algum tipo de renda. O auxílio voltou a ter esse nome em março de 2023, com retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência e o valor continuou o mesmo de R$ 600 por família. Criado para combater a pobreza e a fome, além do valor fixo, também é possível acumular outros benefícios, conforme a composição familiar.
Para solicitar o programa, é necessário se enquadrar em alguns requisitos como ter uma renda mensal por pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218,00. O governo possui um sistema que calcula se será aprovado ou não, porém, se tiver dúvidas sobre os seus rendimentos, basta somar salários, pensões, aposentadorias, “bicos”, entre outro tipo de renda, e dividir esse total pelo número de pessoas que moram na casa. Se o resultado for igual ou menor que R$ 218,00, a família pode ser elegível.
Saiba como solicitar o Bolsa Família
O primeiro passo é se inscrever no Cadastro Único, também conhecido por CadÚnico, que é o sistema federal no qual o governo controla todos os programas sociais do país. Através desse registro, é possível acompanhar os dados das famílias de baixa renda no Brasil, permitindo um balanço unificado das informações.
Esse cadastro precisa ser feito de forma presencial, nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos de atendimento do CadÚnico nos municípios. Para conseguir ser elegível ao Bolsa Família, será necessário documentos e comprovações financeiras de todos os membros que moram na residência.
Outros benefícios do Bolsa Família
Além dos R$ 600, também é possível ter direito ao Benefício Primeira Infância (BPI), que distribui R$ 150 para cada criança com idade entre 0 e 6 anos, assim como o Benefício Variável Familiar (BVF), no valor de R$ 50, destinado para gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 17 anos ou bebês de até seis meses, sendo que, o benefício é pago durante 6 meses após o nascimento.