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São Paulo entra em estado de emergência e governo alerta: Pode faltar água na sua casa

Por Pedro Silvini
26/09/2025
Em Geral
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água

O governo de São Paulo decretou nesta sexta-feira (19) estado de emergência hídrica diante da queda acentuada nos níveis dos reservatórios que abastecem a capital e a região metropolitana.

De acordo com boletim da Sabesp, o Sistema Integrado Metropolitano (SIM) opera hoje com apenas 32,5% da capacidade, contra 51,5% no mesmo período de 2024.

Entre as ações anunciadas estão:

  • Ampliação do Gerenciamento da Demanda Noturna (GDN) de oito para dez horas, funcionando das 19h às 5h;
  • Redução da pressão da água durante o dia para diminuir perdas na rede.

Segundo a companhia, medidas semelhantes aplicadas em agosto resultaram na economia de 7,2 bilhões de litros, volume suficiente para abastecer 800 mil pessoas por um mês.

Falta de chuvas agrava situação dos mananciais

O cenário é consequência direta da estiagem. Em agosto, choveu apenas 3 mm na bacia PCJ (Piracicaba/Capivari/Jundiaí), bem abaixo da média histórica de 29 mm. No Alto Tietê, o índice esperado era de 32 mm, mas apenas 11 foram registrados.

Atualmente, os sistemas Cantareira e Alto Tietê, responsáveis por 80% da capacidade do SIM, operam com 30,3% e 26,1% do volume total, respectivamente. A média de queda na última semana foi de 0,26% ao dia.

“O cenário hídrico justifica medidas preventivas para aumentar a oferta e reduzir a captação, além da preparação para ações mais restritivas em caso de agravamento”, afirmou Camila Viana, presidente da SP Águas.

Cantareira sob restrição a partir de outubro

A Agência Nacional de Águas (ANA) e a SP Águas confirmaram que o Sistema Cantareira passará a operar sob Faixa de Restrição a partir de 1º de outubro. É a primeira vez desde janeiro de 2022 que o manancial entra nesse nível de alerta.

Com a mudança, ficam suspensas novas outorgas de uso da água nas bacias do Alto Tietê e Piracicaba, e a fiscalização será intensificada.

“Choveu muito aquém do esperado, mas nosso trabalho agora é antecipar medidas para evitar que a situação piore”, disse Natália Resende, secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.

Apesar do quadro crítico, a secretária descartou a adoção de rodízio no abastecimento. “O estado está mais resiliente do que em 2014 e 2015”, garantiu, em referência à crise hídrica da última década.

População deve colaborar

Além das medidas estruturais, o governo reforçou o pedido para que os moradores adotem práticas de economia de água no dia a dia. Banhos mais curtos, redução do uso de mangueiras e atenção a vazamentos estão entre as orientações.

“O consumo consciente faz diferença e ajuda a preservar a segurança hídrica da região”, afirmou Viana.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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