O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte entre as mulheres, tanto no Brasil quanto mundialmente, ocorrendo a qualquer momento em que há um bloqueio ou rompimento de vasos sanguíneos no cérebro.
Reconhecer os sinais iniciais é vital, especialmente porque os sintomas em mulheres podem diferir dos experimentados por homens, tornando o diagnóstico precoce desafiador. Com manifestações atípicas em mulheres, como confusão mental, dores de cabeça intensas e náuseas, o diagnóstico pode ser retardado, aumentando a gravidade das possíveis sequelas.
Fatores de risco
Os fatores de risco de AVC, incluindo hipertensão, diabetes e tabagismo, afetam homens e mulheres. Porém, nas mulheres, o risco é aumentado por fatores como o uso de anticoncepcionais, menopausa e gravidez, que podem alterar a pressão arterial e a coagulação sanguínea. Durante a gravidez e puerpério, essas mudanças são particularmente significativas.
Além disso, condições como endometriose e terapia hormonal requerem atenção. A compreensão desses fatores é essencial para uma estratégia eficaz de prevenção e diagnóstico.
Identificação rápida dos sintomas
Nos casos de suspeita de AVC, o atendimento imediato é vital. Métodos reconhecidos, como os acrônimos FAST (Face, Arms, Speech, Time) e BE-FAST (Balance, Eyes, Face, Arms, Speech, Time), ajudam a identificar rapidamente os sinais.
O uso de siglas não oficiais pode ser confuso e deve ser evitado. No entanto, é crucial que todos conheçam os métodos oficiais para garantir a detecção precoce:
- Face (Face): Pedir à pessoa para sorrir e verificar se um lado está caído.
- Arms (Braços): Solicitar que levante os braços; um cair é sinal de alerta.
- Speech (Fala): Avaliar se a fala está enrolada ou incoerente.
- Time (Tempo): Procurar atendimento médico imediato ao notar esses sinais.
Os sintomas de AVC em mulheres exigem atenção especial. A diversidade e sutileza das manifestações aumentam a importância do conhecimento e da identificação precoce.




