Diante de suas descobertas inovadoras, Isaac Newton foi uma figura central na Revolução Científica e suas contribuições tiveram um impacto transformador no mundo, lançando as bases da física moderna e influenciando diversas áreas do conhecimento. Mas, com o avanço da tecnologia e estudos mais aprofundados, um pesquisador levantou um ponto curioso sobre a possibilidade de suas teorias terem sido interpretadas de forma errada.
Como no caso da Lei da Inércia, que tem como princípio que “todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que ele seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele.” Quando o físico desenvolveu essa lei, foi em latim e em meados de 1687, por isso existem teorias de que pode ter sido traduzida de forma diferente.
Entenda melhor como a Lei da Inércia pode ser diferente do que conhecemos
Apesar desses questionamentos, não significam que Isaac Newton estava errado em seus estudos, somente foi levantado o debate de que a Lei possa ter sido interpretada de forma diferente do que o físico queria expor. Como forma de argumento da discussão, o ponto principal é a condicional utilizada.
A interpretação mais recente sugere que a ideia original de Newton não era que um corpo permanece em seu estado a menos que uma força atue, mas sim que a mudança de estado (aceleração) ocorre apenas quando uma força é aplicada. Em resumo, a inércia seria a resistência do corpo à mudança de seu estado de movimento, e não o “motivo” para ele permanecer em movimento ou repouso. A diferença pode parecer sutil, mas para alguns, ela inverte a causa e o efeito da inércia.
Vale ressaltar que esse debate não modificou a Primeira Lei de Newton e a Lei da Inércia segue como base para os estudos físicos, tanto que não foi comprovado que estava incorreta.