A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta um cenário delicado. Devido a cortes expressivos no orçamento, os aviões da FAB, cruciais para o transporte de autoridades em território nacional, podem ser paralisados. Esses cortes comprometeriam a manutenção e o fornecimento de combustível das aeronaves, necessárias para deslocamentos de emergência e segurança das principais figuras governamentais.
O Ministério da Defesa sofreu recentemente um corte de R$ 2,6 bilhões, de acordo com dados oficiais. Essa redução ameaçaria significativamente a operação dos aviões da FAB, que realizaram mais de 1.400 viagens em 2024.
O corte no financiamento impactaria não apenas a operacionalidade das aeronaves, mas também afetaria missões críticas de resgate e operações na Amazônia.
A falta de recursos tem comprometido a manutenção dos aviões Super Tucano, essenciais para missões na Amazônia. A indisponibilidade de peças e a redução de serviços de manutenção resultaram em aeronaves inoperantes, prejudicando a prontidão operacional da FAB em situações de crise.
Além disso, a tensão política entre as Forças Armadas e o governo federal complicaria ainda mais a liberação de fundos necessários. Investigações políticas em andamento teriam contribuído para essa tensão.
Uso das aeronaves pelo governo
Apesar da possível paralisação, as aeronaves da FAB continuam em uso por autoridades governamentais. Em 2024, algumas autoridades, incluindo ministros do STF, utilizaram as aeronaves para deslocamentos oficiais. Este uso está previsto em lei, mas frequentemente é criticado por sua transparência e necessidade, considerando os recursos financeiros limitados.
Há propostas de novas regulamentações, focadas em restringir o uso das aeronaves a deslocamentos absolutamente necessários. O objetivo dessas propostas é garantir maior transparência no uso de recursos públicos, evitando desvios de finalidade.