Movimentos sutis ao caminhar podem indicar um diagnóstico precoce da doença de Parkinson, de acordo com um estudo recente. A pesquisa, publicada na revista científica Annals of Neurology, revelou que alterações na forma de andar, em especial na maneira como as pessoas giram durante a caminhada, podem anteceder os sintomas tradicionais da doença em até nove anos.
Esta pesquisa ocorreu na Alemanha, acompanhando mais de mil participantes com mais de 50 anos durante uma década.
Descobertas sobre o giro corporal
O estudo demonstrou que a redução na velocidade ao girar o corpo se mostrou um indicativo significativo da doença de Parkinson. Através de testes com sensores de movimento, foi possível identificar essas alterações motoras muito antes de um diagnóstico convencional.
Este achado representa um avanço importante, possibilitando intervenções mais rápidas e potencialmente eficazes na redução da progressão da doença.
Entre os participantes, um número substancial apresentou mudanças no desempenho de giro muito tempo antes de receber uma confirmação oficial de Parkinson. Isso reforça a importância de ferramentas que ajudam na detecção precoce.
Implicações para tratamento futuro
A identificação precoce da doença pode transformar radicalmente o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. O uso de dispositivos vestíveis para monitorar movimentos erra introduzido em novas metodologias de triagem prática, já que dispositivos auxiliados por inteligência artificial exibem capacidade de detectar alterações sutis de movimentos.
Sistemas de análise de vídeo dos movimentos podem, portanto, incrementar o diagnóstico inicial.
Além do estudo, outras inovações estão surgindo na saúde. Dispositivos como canetas inteligentes, capazes de identificar padrões de escrita associados ao Parkinson, têm demonstrado eficácia na identificação de sinais precoces.




