Não existe uma única forma de definir que uma criança é superdotada, mas existem, sim, sinais aos quais você pode ficar atento. Obviamente, o diagnóstico de fato só pode ser feito por um especialista, mas, ficando atento a esses sinais, você já tem uma dica de procurar esse diagnóstico.
Antes de tudo, vale destacar que até mesmo definir o que é uma criança superdotada pode ter critérios variados. A maioria dos países, de acordo com Enciclopédia Britannica, adota como critério o QI (Quociente de Inteligência). Para ser considerada “superdotada”, a criança precisa ter um nível a partir de 130.
Testes para determinar o QI normalmente são feitos a partir dos seis anos de idade e envolvem testes de reconhecimento espacial, habilidade matemática, pensamento analítico e memória de curto prazo. De acordo com a Revista Galileu, no Brasil, esse tipo de teste deve ser feito por psicólogos habilitados.
Lembrando que esses testes não são infalíveis, já que “não existe nenhum teste que possua todas as qualidades desejáveis”, explica Lurian Dionizio Mendonça, mestre em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem.
Muitos especialistas discordam do termo “superdotada” e preferem usar o termo “altas habilidades”. Essas pessoas não são gênios, mas têm uma forma diferente de processar informações, que pode até dificultar o aprendizado escolar, já que elas não sentem que o que está sendo ensinado é um desafio.
Sinais de que uma criança pode ser superdotada
Segundo a Revista Galileu, alguns comportamentos comuns nessas crianças são:
- Precisar de estímulos mentais constantes;
- Capacidade de aprendizado rápido;
- Curiosidade constante;
- Sensibilidade e profundidade emocional;
- Faz tudo mais cedo que as outras;
- Grande senso de justiça social e conhecimento sobre problemas globais;
- Aprendizado precoce: conseguem absorver conteúdo de séries escolares mais avançadas.