O Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, ficou ainda mais conhecido por causa da série estrelada por Kevin Costner, mas o local reserva outros eventos surpreendentes, como o fenômeno fascinante que fascina geólogos do mundo todo que é um supervulcão. Além de ser impressionante, também preocupa especialistas que precisam monitorar com cuidado o vulcão.
Localizado no estado de Wyoming, esse supervulcão pode causar erupções que podem alterar o clima global, tem sido objeto de inúmeros estudos e especulações. Diferente dos vulcões que são apresentados nos filmes, que ficam no topo de montanhas espalhadas pelo mundo, esse supervulcão pode causar impactos colossais. De acordo com o Índice de Explosividade Vulcânica (VEI), sua classificação é de nível máximo, 8, o que significa que uma única erupção pode liberar mais de 1.000 quilômetros cúbicos de material vulcânico.
Quais os riscos do Supervulcão em Yellowstone?
Uma das principais características desse supervulcão é ser uma caldeira, ficando em uma depressão gigante que foi formada pelo colapso da superfície após uma grande erupção. Essa caldeira de Yellowstone tem cerca de 90 quilômetros de extensão e é visível do espaço.
Para ter uma noção sobre a sua magnitude, em 1883, o Krakatoa entrou em erupção na Indonésia e matou mais de 36 mil pessoas. Mas, isso nem se compara ao que o supervulcão poderia causar, pois caso entre em erupção um dia, pode alterar ecossistemas globais e criar uma verdadeira crise planetária.
Quais foram as últimas erupções?
Ao longo da história, o supervulcão de Yellowstone teve algumas movimentações e pode ter ocorrido pelo menos três vezes: há cerca de 2,1 milhões, 1,3 milhões e 640 mil anos. De acordo do que foi estudado, cada uma dessas foram tão poderosas que foram capazes de moldar a paisagem da América do Norte e influenciar o clima global por décadas. Segundo os especialistas, se houvesse uma erupção nos dias atuais, a devastação seria inimaginável.