A combinação de arroz e feijão é uma tradição na alimentação dos brasileiros, mas sua digestão pode ser um desafio para muitas pessoas. Conhecida por causar desconfortos digestivos, essa dupla pode ser ajustada de maneira prática e eficaz no preparo diário. Ao otimizar o preparo, é possível minimizar os efeitos indesejados.
Para uma digestão mais suave, a folha de louro é uma aliada poderosa. Ela reduz a produção de gases e inchaços causados pelos oligossacarídeos no feijão. O uso de especiarias como cominho e alho também é recomendado para melhorar a digestibilidade e realçar o sabor.
Essas especiarias possuem propriedades carminativas, auxiliando na redução da formação de gases intestinais.
A escolha do tipo de feijão pode influenciar o conforto digestivo. Variedades como o mungo e o fradinho causam menos gases devido à presença menor de compostos fermentáveis. Já as variedades populares como o feijão preto e carioca são mais propensas a gerar desconforto, mas é possível minimizar esse efeito ajustando o preparo.
Adotar um método de demolho é essencial. Deixar o feijão de molho, trocando a água durante o período, ajuda a reduzir os compostos que fermentam no intestino e causam gases.
Digestão
Outro componente fundamental da dieta brasileira é o arroz. Para um controle glicêmico efetivo, a inclusão de chia nas refeições é eficiente. As fibras de chia não apenas retardam a absorção de carboidratos, mas também proporcionam aumento na sensação de saciedade.
Recomenda-se preferir arroz integral, que é mais nutritivo e rico em fibras, promovendo uma digestão mais equilibrada.
Estratégias simples de preparação
A implementação de pequenas mudanças no preparo do arroz e feijão pode ter um grande impacto. Cozinhar o feijão com ervas como louro e cominho auxilia na digestão e alivia gases já formados.
Além disso, consumir chás digestivos ou realizar massagens abdominais são métodos paliativos para aliviar desconfortos. Para o controle dos níveis de glicose e a prevenção de condições como resistência à insulina e diabetes tipo 2, a escolha de ingredientes que reduzam o índice glicêmico é crucial.




