A Terra enfrentou uma significativa tempestade solar em novembro de 2025, com pico entre a noite de 12 e a madrugada de 13. Durante esse evento, três ejeções de massa coronal (CMEs) desencadearam uma tempestade geomagnética de cerca de seis horas.
A Agência Espacial Europeia (ESA) alertou sobre possíveis impactos em satélites, redes elétricas e sistemas de navegação, mas assegurou que as tecnologias críticas resistiram ao fenômeno.
Operações das comunicações durante a tempestade
Apesar da força das erupções solares, os impactos foram mitigados. A atmosfera e o campo magnético terrestre atuaram como barreiras, reduzindo o impacto da radiação. Entretanto, houve interrupções temporárias nas comunicações de rádio em regiões iluminadas pelo Sol, como Europa, África e Ásia.
Esses efeitos foram minimizados por satélites projetados para suportar radiações elevadas e novas estratégias de monitoramento.
As agências internacionais utilizaram simulações para prever falhas em sistemas dependentes de tecnologia espacial. Essas práticas são fundamentais para antecipar e mitigar interrupções em GPS, sistemas de comunicação e redes de energia elétrica.
Prevenção e resposta a eventos solares extremos
A ESA, em conjunto com outras agências, realiza treinamentos para cenários extremos de tempestades solares. Uma simulação na Alemanha projetou um apagão global, incluindo satélites fora de controle, para testar a capacidade de resposta a falhas.
Histórico de eventos como o Evento Carrington de 1859 expõe a potencial destruição de supertempestades, ressaltando a necessidade de medidas preventivas.
A dependência moderna de satélites e redes tecnológicas exige constante vigilância. Tecnologias como a Solar Orbiter da ESA e a Aditya-L1 da Índia desempenham papéis essenciais no monitoramento do Sol. Esses instrumentos permitem que cientistas determinem a direção de CMEs, protegendo infraestruturas críticas ao permitir o desligamento prévio de equipamentos.




