A temporada de chuvas está oficialmente de volta ao Brasil. Segundo a MetSul Meteorologia, os próximos 15 diasdevem ser marcados por precipitações frequentes e volumosas em grande parte do Centro-Oeste e Sudeste do país. Os estados mais afetados serão Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e parte do Rio de Janeiro, onde a chuva tende a ser mais intensa e contínua.
O fenômeno marca o início da estação chuvosa, que costuma se estender de novembro a março e corresponde ao período mais úmido do ano nessas regiões. A MetSul destaca que, após um início de primavera ainda seco, a atmosfera agora passa a apresentar condições ideais para formação diária de nuvens de grande desenvolvimento vertical, típicas de temporais de verão.
De acordo com a MetSul, os acumulados de chuva previstos para os próximos dias podem ser altos o suficiente para provocar alagamentos e deslizamentos em áreas urbanas e de relevo acidentado. Em cidades como Belo Horizonte, Brasília e Cuiabá, mais de 70% da chuva anual costuma se concentrar entre novembro e março, com médias mensais que podem ultrapassar 300 milímetros.
Os meteorologistas explicam que o cenário é influenciado pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), uma faixa de nebulosidade persistente que se forma entre a Amazônia e o Sudeste. Durante sua atuação, há registro de chuvas prolongadas e volumosas, frequentemente associadas a enchentes e deslizamentos.
Inmet mantém alertas para quase todo o país
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para chuvas intensas, válido até as 10h desta quinta-feira (30). O aviso abrange 13 estados e o Distrito Federal, com possibilidade de chuvas de até 50 mm por diae ventos de 40 a 60 km/h.
Entre os estados sob risco estão Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rondônia, Pará, Amazonas, Acre e Tocantins.
Dentro dessa área, há ainda um alerta laranja, de risco mais elevado, para Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará, onde os acumulados podem chegar a 100 milímetros por dia e os ventos, a 100 km/h.




