No estado do Rio Grande do Norte, o austríaco naturalizado brasileiro Werner Rydl, de 67 anos, afirmou à GQ Brasil ter localizado o caminho para a mítica Atlântida. Segundo ele, o trajeto até o local exige aproximadamente sete horas de navegação em alto-mar.
A região, segundo suas estimativas, guarda um tesouro de mais de 300 quilos de ouro — quantidade que supera em mais que o dobro as reservas oficiais do Banco Central. No entanto, Rydl declara ser o único com acesso a esse destino e, portanto, o único com a “chave” do tesouro.
A suposta Atlântida estaria situada entre 40 e 60 metros de profundidade, em uma região batizada por ele como Seagarland. O nome, no entanto, não consta em nenhum mapa. As coordenadas fornecidas por Rydl apontam para um ponto de águas internacionais na Foz do Rio Amazonas, em uma área que ele afirma ter se formado há milhares de anos.
Seagarland, segundo o próprio, é um país fundado e imaginado por ele e, até onde se sabe, permanece desconhecido por qualquer outra pessoa.
Motivo para o ouro em alto-mar
Segundo declarações de Rydl à GQ Brasil, a decisão de armazenar uma grande quantidade de ouro em alto-mar seria, de acordo com ele, uma medida de segurança patrimonial. O controle da área, afirma, estaria a cargo de seres marinhos que habitam a costa brasileira.
Rydl sustenta que utiliza equipamentos semelhantes a submarinos, capazes de atingir plataformas subaquáticas onde o ouro estaria guardado. Os detalhes técnicos desses dispositivos, no entanto, não são claros, e o próprio evita fornecê-los.
Ele declara que os únicos problemas enfrentados até hoje foram com seres humanos. Isolado de tais riscos, se autodenomina o único habitante natural de Seagarland, um nome que combina os termos em inglês para oceano, charuto e terra.
Rydl afirma que as primeiras provas da legalidade do ouro de Seagarland estavam armazenadas em um CD apreendido pela Polícia Federal durante sua primeira prisão, em 2006, antes de ser extraditado para a Áustria. De acordo com ele, ao retornar ao Brasil em 2013, constatou que os arquivos com notas fiscais haviam sido destruídos.