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Trabalho aos feriados pode acabar em julho após essa nova regra

Por Pedro Silvini
12/06/2025
Em Geral
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CLT

CLT (Reprodução/CUT)

Supermercados, farmácias, concessionárias e outros estabelecimentos comerciais podem ser impedidos de funcionar em feriados a partir de 1º de julho, conforme determina uma portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No entanto, a entrada em vigor da medida pode ser adiada por tempo indeterminado, segundo declarou o ministro Luiz Marinho, à TV Globo.

“Enquanto não tiver solução, nós vamos prorrogar”, disse o ministro, indicando que a definição final pode acabar passando pelo Congresso Nacional.

A medida em questão obriga os setores do comércio a firmarem convenções coletivas entre patrões e trabalhadores para funcionarem em feriados. Sem esse acordo formal, a abertura das lojas será considerada ilegal — sujeita a multas administrativas.

A nova norma revoga parte da Portaria nº 671, editada em 2021 no governo Bolsonaro, que permitia o funcionamento do comércio aos feriados sem necessidade de negociação sindical. Agora, o governo Lula quer reverter essa flexibilização e revalorizar o papel dos sindicatos.

Das 122 atividades liberadas anteriormente para operar em feriados, 12 delas, todas do setor comercial, serão diretamente afetadas pela mudança. Entre elas estão:

  • Supermercados e hipermercados
  • Farmácias e drogarias
  • Concessionárias de veículos
  • Lojas de móveis, eletrodomésticos e utilidades
  • Lojas de roupas, calçados e acessórios
  • Entre outros estabelecimentos varejistas

Serviços como hotéis, construção civil, call centers, transportes, cultura e educação continuam isentos da exigência e podem operar normalmente, mesmo aos feriados.

Pressão empresarial e disputa sindical

A nova regulamentação favorece os sindicatos laborais, pois torna obrigatória uma negociação formal com os patrões para permitir o funcionamento do comércio em datas festivas. Isso dá margem para barganhas por folgas compensatórias, remuneração adicional e benefícios como vale-alimentação nos feriados trabalhados.

Entidades empresariais, parlamentares da oposição e sindicatos patronais estão pressionando o governo por um novo adiamento da medida, com expectativa de que uma contraproposta chegue ao Congresso. Entre os temas discutidos está a reestruturação do financiamento sindical, cujo volume caiu drasticamente após o fim da contribuição obrigatória com a reforma trabalhista de 2017.

Segundo dados divulgados pelo próprio MTE, a arrecadação dos sindicatos caiu de R$ 3 bilhões em 2017 para R$ 57,6 milhões em 2023, tornando muitas entidades fragilizadas financeiramente.

A previsão inicial era que a regra entrasse em vigor no dia 1º de julho de 2024, mas diante do impasse entre governo, empresários e sindicatos, o Ministério do Trabalho sinalizou que deve prorrogar a implementação até que se alcance um acordo definitivo.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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