Rogério de Andrade está autorizado a retornar a um presídio no Rio de Janeiro. A Justiça decidiu parcialmente por um pedido de habeas corpus que alterou o Regime Disciplinar Diferenciado que havia sido imposto a ele. Apesar disso, sua prisão preventiva foi mantida. Andrade é acusado de liderar uma organização criminosa e estaria envolvido no caso de homicídio de Fernando Iggnacio, ocorrido em 2020.

A decisão, sob relatoria do desembargador Marcius da Costa Ferreira, permite a transferência de Andrade de volta ao Rio de Janeiro. Atualmente, ele está na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
A Justiça Federal em Campo Grande confirmou que essa transferência ocorrerá dentro de 20 dias. Muitos especialistas consideram Rogério de alta periculosidade.
A decisão de soltura se baseou na avaliação de que Rogério de Andrade não apresenta perfil que justifique a permanência em um presídio de segurança máxima.
Ampliação das investigações
As acusações contra Rogério de Andrade não se limitam ao homicídio de Fernando Iggnacio. Investigações mais amplas apontam seu suposto envolvimento em casos de corrupção que envolvem batalhões da Polícia Militar e delegacias.
No contexto judicial brasileiro, as discussões sobre habeas corpus seguem em destaque. Por exemplo, a Justiça recentemente recusou o pedido de habeas corpus de Celso Luiz Rodrigues.




