Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou que vai pedir para incluir a vacina contra o herpes-zóster no SUS – Sistema Único de Saúde. Assim como todo medicamento ou imunizante que é ofertado no sistema, a vacina primeiro precisa ser aprovada pela Conitec – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. “A incorporação de uma nova vacina ao SUS envolve diversas etapas, como a identificação da demanda, análise técnico-científica, avaliação de viabilidade e pactuação entre as três esferas de gestão: União, estados e municípios”, explicou a pasta, segundo repercutido pela VEJA.
De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), a proposta foi apresentada pela deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO) em uma reunião com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na semana passada. “Temos a incorporação dessa vacina como uma de nossas prioridades. Podemos avançar com campanhas amplas para garantir acesso àqueles que precisam. O SUS está trabalhando para isso”, declarou Padilha na ocasião.
Já tem vacina contra a herpes-zóster no Brasil?
Com 91% de eficácia, a recombinante inativada (Shingrix) foi aprovada pela Anvisa lá em 2022, então, sim, temos o imunizante no Brasil. Porém, atualmente a vacina está disponível apenas de forma particular. As duas doses podem chegar ao preço de R$ 2 mil, afirma a Folha de São Paulo.
Herpes-zóster
A doença é provocada pelo Vírus Varicela-Zóster (VVZ), o mesmo responsável pela catapora. Ele fica latente no sistema da pessoa que já teve a catapora, podendo ser “reativado” na idade adulta ou em casos de comprometimento imunológico. Também existe casos, mas são exceção, de pessoas que desenvolvem a doença após terem contato com alguém com catapora.
Segundo o Ministério da Saúde, a herpes-zóster pode levar a complicações e outras formas clínicas graves, incluindo a morte. Os principais sintomas são:
- Dores nevrálgicas (nos nervos);
- Parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão etc);
- Ardor e coceira locais;
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Mal-estar.




