Você provavelmente já viu algum grupo pedindo boicote à Netflix. O streaming, assim como tantos outros estúdios e emissoras, já passou por isso dezenas de vezes, pelos mais diversos motivos. Um dos pedidos mais recentes de boicote contou com apoio do bilionário Elon Musk, que foi acompanhado por nomes como o deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL-MG).
O dono da Tesla compartilhou no X (eterno Twitter) que tinha cancelado sua assinatura no streaming, promovendo uma campanha “anti-Netflix”. De acordo com a Revista Oeste, nesta quarta-feira (1º), as ações da empresa tiveram uma queda de 2%.
Por que Elon Musk está promovendo boicote contra Netflix?
Um dos motivos, segundo o bilionário, é a série animada Guardiões da Mansão do Terror, que tem um adolescente transgênero como protagonista. Com classificação +10 no Brasil, a produção foi lançada em 2022 e cancelada após a segunda temporada, lançada no mesmo ano. Musk, já conhecido por ser contra os direitos de pessoas trans, afirmou que a animação e a Netflix estariam tentando “converter” crianças para a ideologia “woke”.

Mas esse não é o único motivo – afinal, a série foi lançada a três anos atrás, por que boicotar só agora?. Outro ponto é que o criador da série, Hamish Steele, teria publicado em suas redes sociais uma crítica ao primeiro-ministro britânico por um tweet lamentando o assassinato do ativista de extrema direita Charlie Kirk, chamando Kirk de “nazista”.
Steele se defendeu nas redes sociais, comentando que seu perfil no Instagram está “inundado” de comentários dizendo “Eu sou Charlie Kirk”, com pessoas dizendo que ele comemorou a morte dele, o que Steele nega ter feito.