Não é que a forma de medir a pressão arterial tenha mudado. Mas entidades cardiológicas da Argentina mudaram os critérios para definir o que se classifica como hipertensão arterial, condição conhecida como pressão alta.
Anteriormente, aceitava-se que uma pressão arterial de até 140/90 mmHg era aceitável para pessoas hipertensas. Mas novas pesquisas indicam que esse nível já pode ser perigoso, então o “limite aceitável” foi reduzido para 130/80 mmHg. Apesar de parecer uma mudança pequena, estudos apontam que diminuir a referência dos valores de pressão pode ajudar a diminuir a incidência de infartos e AVCs.
Segundo o site Terra, essas novas diretrizes são um desafio para médicos e pacientes por exigirem um controle mais rigoroso da pressão arterial.
O que causa a pressão alta?
Hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença crônica e um dos principais fatores para AVCs, aneurismas, entre outros problemas cardíacos ou renais. Segundo o Ministério da Saúde, em 90% por casos o problema é herdado dos pais. Mas os hábitos de vida do indivíduo também podem contribuir para que ele desenvolva o programa. Entre as causas da hipertensão, temos:
- Fumo;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Obesidade;
- Estresse;
- Elevado consumo de sal;
- Níveis altos de colesterol;
- Falta de atividade física.
De acordo com o Ministério da Saúde, além dos fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.
A pressão alta costuma ser assintomática, mas, principalmente quando a pressão sobe muito, surgem sintomas como dor no peito, tontura, fraqueza, visão embaçada, dor de cabeça, zumbido no ouvido e até sangramento nasal.