O envelhecimento deixou de ser um mistério restrito à experiência pessoal. A ciência agora esclarece quando o corpo começa a mostrar sinais de desgaste. Pesquisadores da Universidade de Stanford indicam que, a partir da maturidade, o organismo humano apresenta alterações significativas no ritmo biológico, especialmente aos 44 e 60 anos.
O estudo apontou que, a partir dos 34 anos, o corpo humano já começa a dar os primeiros sinais de desgaste físico.
Estudos destacam que fatores emocionais também desempenham um papel nesse processo. Dados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelam que idosos solitários têm quatro vezes mais chances de desenvolver depressão, agravando os sintomas de envelhecimento.
Ciência por trás do envelhecimento
Pesquisadores de Stanford descobriram que proteínas no plasma sanguíneo são indicadores precisos do envelhecimento. A análise dessas proteínas ajuda a traçar um perfil biológico do envelhecimento. O estudo destaca picos de alterações biológicas significativas ao longo da vida que poderiam informar estratégias para mitigar seus efeitos.
Os dados fornecem uma visão detalhada das transformações biológicas ao longo do tempo. Isto auxilia na criação de estratégias efetivas para enfrentar os desafios do envelhecimento.
Solidão na velhice
A solidão surge como um vilão significativo para a saúde mental na velhice. No Brasil, conforme estudo da Unicamp, 16,8% dos idosos frequentemente se sentem solitários, enquanto 31,7% convivem constantemente com essa sensação.
Com a expectativa de vida no Brasil alcançando 75,9 anos, a vulnerabilidade aos sentimentos de isolamento aumenta. A diminuição das redes de apoio social agrava essa situação, evidenciando a necessidade de soluções que revertam esse quadro.




