O iPhone 17, que será lançado no Brasil, se destaca como o segundo aparelho mais caro do mundo, apenas atrás da Turquia. O dispositivo será vendido por R$ 7.999, cerca de US$ 1.494. A questão central é por que o Brasil, um país com desafios econômicos, enfrenta preços tão altos para este dispositivo?
A resposta envolve fatores como a tributação e a cotação cambial, que fazem do Brasil um dos mercados mais caros para um iPhone.
Fatores determinantes nos preços
A precificação do iPhone 17 no Brasil é afetada principalmente pelos impostos, que aumentam o preço final do produto. No Brasil, os custos quase duplicam os valores praticados nos Estados Unidos, onde o iPhone 17 é vendido por US$ 799.
Essa discrepância de preço também é notória em mercados internacionais, com o Brasil frequentemente figurando entre os países onde o dispositivo é mais caro.
Além da carga tributária, a logística de distribuição em um território extenso e com infraestrutura complicada também encarece o produto. Esses elementos contribuem significativamente para a diferença de preços do iPhone quando comparados a outras nações.
Variabilidade no mercado internacional
Os custos do iPhone 17 variam acentuadamente ao redor do mundo. Na Turquia, o aparelho lidera o ranking de preços, custando cerca de US$ 1.887.
Já em países europeus como Noruega, Hungria e Suécia, embora o preço também seja elevado, a percepção de custo é suavizada por causa do contexto econômico e dos salários locais.
Veja ranking dos países com o iPhone 17 mais caro na moeda local e em dólar:
- Turquia: 77.999 TRY — US$1.889
- Brasil: 7.999 BRL — US$1.509
- Noruega: 11.990 NOK — US$1.229
- Hungria: 399.990 HUF — US$1.219
- Suécia: 10.995 SEK — US$1.192
- Dinamarca: 7.499 DKK — US$1.192
- Finlândia: 999 EUR — US$1.185
- Portugal: 989 EUR — US$1.173
- Irlanda: 979 EUR — US$1.161
- Itália: 979 EUR — US$1.161
Cotações utilizadas: 16/09/2025
Fonte: Statista
Mesmo com estas variações internacionais, o Brasil se destaca não apenas pelo custo do aparelho, mas principalmente pela carga tributária elevada.