O economista americano Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, destacou recentemente o potencial revolucionário do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil. Em um artigo, ele examina a eficácia e acessibilidade do Pix, lançado pelo Banco Central em 2020, e sugere que este pode ser um modelo para o futuro do dinheiro.
A rapidez nas transações e o baixo custo operacional são as principais características que Paul enfatiza no artigo intitulado “O Brasil inventou o futuro do dinheiro?”.
Em comparação com os sistemas tradicionais de pagamento, o Pix oferece rapidez notória. Transações são concluídas em cerca de três segundos, enquanto cartões de débito e crédito podem demorar dias.
Além disso, Krugman destaca a inclusão financeira proporcionada pelo Pix. O sistema é gratuito para pessoas físicas e apresenta custos significativamente menores para empresas, em comparação com métodos como cartões de crédito e débito.
Transformação digital
Desde o seu lançamento em 2020, o Pix foi adotado por uma parcela significativa da população adulta no Brasil, superando sistemas similares em uso. De acordo com uma pesquisa realizada em 2025, cerca de 93% dos brasileiros utilizam o Pix, ultrapassando o Zelle, um sistema usado nos Estados Unidos.
A inclusão financeira é um dos principais benefícios do Pix. Com transações gratuitas para pessoas físicas e custos reduzidos para negócios, o Pix se estabeleceu como um substituto viável para o dinheiro físico e cartões tradicionais.
Isso reforça a ideia de que o Pix não apenas atende às necessidades básicas de pagamento, mas também contribui para a inclusão financeira em larga escala.
Comparações com o cenário internacional
A comparação com o Zelle nos Estados Unidos evidencia o sucesso do Pix. Enquanto o Zelle funciona bem no contexto americano, o Pix supera em eficiência e facilidade de uso.
No entanto, fatores políticos e interesses corporativos dificultam a introdução de um sistema semelhante nos EUA.