O AmazonFace é um projeto científico que busca compreender como a Floresta Amazônica reage ao aumento de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera. Liderado por cientistas brasileiros e financiado pelos governos do Brasil e do Reino Unido, o experimento envolve a instalação de seis anéis, cada um com 16 torres de 35 metros, totalizando 96 torres localizadas a cerca de 80 km ao norte de Manaus.
Utilizando a tecnologia chamada Free Air CO₂ Enrichment (FACE), esta iniciativa visa simular um aumento de 50% na concentração de CO₂, alcançando aproximadamente 600 partes por milhão (ppm), sobre as árvores da floresta.

Monitoramento do CO2
O objetivo do experimento é estudar como o aumento no nível de CO₂ afeta a fisiologia das plantas, essencial para seu crescimento a partir da fotossíntese. Atualmente, a concentração global de CO₂ está em torno de 400 ppm, e o AmazonFace testa uma concentração simulada de 600 ppm.
Essa diferença ajudará a prever se a Amazônia continuará a atuar como um sumidouro de carbono ou se essa capacidade diminuirá.
Financiamento
O projeto AmazonFace é viabilizado por aportes do Reino Unido e do Brasil, além do apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Embora o valor exato do custo total do projeto não tenha sido confirmado, os investimentos destacam a importância global da pesquisa.
O uso do método FACE é inédito em florestas tropicais, o que adiciona um aspecto inovador à ciência do clima.
O experimento AmazonFace fornece dados críticos para reformular modelos climáticos e orientar políticas globais sobre o impacto do CO₂ em ecossistemas tropicais.
 
			
 
		


