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Você pode estar criando um “ninho de germes” na barba sem saber

Por Pedro Silvini
30/06/2025
Em Geral
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germes barba

(Reprodução/Stock Photo)

As barbas sempre geraram debates: ora símbolo de estilo e masculinidade, ora vistas como potencial foco de sujeira. Mas será que elas representam um real risco à saúde?

De acordo com uma série de estudos científicos recentes, a resposta depende diretamente dos cuidados com a higiene pessoal. Embora a pele humana seja naturalmente habitada por bilhões de micro-organismos — entre bactérias, fungos e vírus —, os pelos faciais criam um ambiente especialmente favorável para que essas populações se desenvolvam ainda mais.

A estrutura da barba proporciona um microclima quente e frequentemente úmido, com acúmulo de gordura, suor e resíduos alimentares. Isso favorece o crescimento e diversidade microbiana, segundo estudos publicados nos últimos anos. Um deles, inclusive, revelou que algumas barbas podem conter mais germes do que o vaso sanitário médio, segundo reportagens do The Washington Post.

Além disso, o contato constante das mãos com o rosto contribui para a introdução de novos microrganismos na região. E embora lavar o rosto pareça suficiente, pesquisas mostram que algumas toxinas e bactérias permanecem nos pelos mesmo após a lavagem, especialmente se os cuidados forem esporádicos.

Estudos indicam riscos — mas também derrubam mitos

No ambiente hospitalar, onde a higiene é crítica, a barba gera controvérsias há décadas. Um estudo mostrou que profissionais de saúde barbudos apresentaram maior carga bacteriana na pele do rosto, comparados aos colegas sem barba.

Contudo, outra pesquisa apontou que esses mesmos barbudos tinham menos propensão a carregar a bactéria Staphylococcus aureus, conhecida por causar infecções hospitalares. Além disso, não foi identificado aumento no risco de infecção entre pacientes tratados por médicos com barba, desde que usassem máscaras cirúrgicas corretamente.

Em outro estudo curioso, pesquisadores analisaram se cães e humanos poderiam dividir o mesmo aparelho de ressonância magnética. O resultado? Os pelos das barbas analisadas apresentaram mais micróbios — e mais prejudiciais — do que os pelos de cães. Apesar disso, os cientistas concluíram que os cães não representam risco à saúde humana nesse tipo de exame.

A importância da higiene da barba

Segundo especialistas, barbas malcuidadas podem causar:

  • Irritação e inflamação da pele
  • Proliferação de fungos e bactérias
  • Infecções como impetigo
  • Casos raros de infestação por piolho-da-púbis, devido à falta de higiene ou contato com pessoas infectadas

A pele sob a barba é altamente sensível e reativa a fatores ambientais e microbianos. Por isso, dermatologistas recomendam cuidados simples que fazem toda a diferença:

Cuidados recomendados:

  • Lavar a barba e o rosto todos os dias com produtos adequados
  • Hidratar para evitar ressecamento da pele e dos fios
  • Pentear para retirar resíduos acumulados
  • Aparar os pelos soltos com frequência

Essas práticas não só evitam infecções, como melhoram a aparência e saúde da barba.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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