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Você vive estressado? Isso pode ser culpa do seu café da manhã

Por Alan da Silva
15/08/2025
Em Geral
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Foto: yanalya/Freepik

Foto: yanalya/Freepik

Consumir o café da manhã em horários avançados da manhã pode enviar sinais desfavoráveis ao organismo, segundo especialistas em endocrinologia. A primeira refeição do dia não se resume à quebra do jejum noturno: ela interage diretamente com o relógio biológico e influencia hormônios relacionados à energia, ao humor e ao gasto calórico.

Endocrinologistas alertam que, quando se trata do café da manhã, o horário de consumo é tão relevante quanto a qualidade nutricional. O organismo demonstra preferência por refeições realizadas antes das 9h. Ultrapassar esse limite pode manter os níveis de cortisol — hormônio associado ao estresse — elevados por mais tempo, o que tende a provocar efeitos metabólicos indesejados.

De acordo com especialistas, os níveis de cortisol começam a subir por volta das 4h da manhã e atingem o pico entre 8h e 9h. Realizar o desjejum nesse intervalo contribui para o equilíbrio metabólico e melhora o aproveitamento energético.

Quando a alimentação ocorre após esse período, o organismo interpreta o atraso como um sinal de escassez, prolongando o estado de alerta e dificultando o ajuste hormonal ao longo do dia.

Composição ideal do café da manhã

Além do horário, a escolha dos alimentos também é fundamental. Dietas matinais ricas em açúcar refinado podem ser prejudiciais. A recomendação de especialistas é priorizar a combinação de proteínas de alta qualidade com fontes de fibras, o que auxilia na estabilização da glicemia, aumenta a saciedade e modula a produção hormonal.

Entre os alimentos recomendados, estão:

  • Ovos
  • Iogurte grego
  • Queijos
  • Leguminosas como feijão, grão-de-bico e lentilha

Riscos metabólicos associados ao atraso na primeira refeição

Permanecer em jejum por muitas horas após o despertar pode ativar mecanismos de emergência, como a gliconeogênese — processo pelo qual o corpo converte reservas internas, inclusive musculares, em glicose. Embora essa estratégia forneça energia a curto prazo, sua repetição diária pode comprometer a sensibilidade à insulina, favorecer quadros inflamatórios e aumentar o risco de doenças metabólicas.

Evidências científicas reforçam essa associação. Um estudo com participação do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) revelou que pessoas que consomem café da manhã após as 9h têm um risco 59% maior de desenvolver diabetes tipo 2, em comparação àquelas que realizam essa refeição antes das 8h.

Segundo endocrinologistas, o período entre 7h e 8h é o mais indicado para o café da manhã. 

Alan da Silva

Alan da Silva

Jornalista e revisor.

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