Adquirir rede de caixas eletrônicos nos EUA é opção para empreender na crise

29 de dezembro de 2020 às 0h11

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Essa se mostrou uma forma interessante de investir, afirmou Moura Junior | Crédito: Divulgação

Investir em um mercado seguro e descomplicado é um desejo de todo empreendedor ou investidor. Em tempos de recessão mundial, como se anuncia para 2021, muita gente tem buscado formas de empreender nos Estados Unidos. Uma possibilidade é se tornar proprietário de uma rede de caixas eletrônicos. Diferentemente do que acontece no Brasil, lá essas redes são particulares e com um investimento a partir de US$ 100 mil é possível administrar dez máquinas sem sair do Brasil.

Há cinco anos sediada na Flórida, a ATM Club, empresa fundada por brasileiros, é especializada no desenvolvimento e gerenciamento de máquinas de redes de caixas eletrônicos nos Estados Unidos. De acordo com um dos fundadores, Francisco Moura Junior, o negócio é seguro porque não existem aportes mensais para cobrir eventuais riscos ou prejuízos que venham a ocorrer. O giro é feito por meio das transações feitas nos caixas.

“Essa se mostrou uma forma interessante de investir também durante a pandemia porque, depois do primeiro aporte, a pessoa não tem mais que fazer outros pagamentos. Mesmo que os pontos estejam fechados, ela não precisa pagar pela manutenção dos equipamentos. Se não há movimentação, ela não recebe, mas também não paga. Outro fator a favor é que os lugares que têm caixas foram considerados essenciais, então a maioria deles não fechou”, explica Moura Junior.

Nos Estados Unidos, quando uma pessoa retira dinheiro em um caixa eletrônico, paga uma taxa média de US$ 2,99 por saque, sendo que 30% dessa taxa é transferida para o local onde o caixa eletrônico está instalado, em média 25% são utilizados para serviços de manutenção e administração e o valor restante é para o próprio investidor. Dessa forma, o proprietário do caixa eletrônico receberá US$ 1,34 por transação.

Presente em cidades como Orlando, Miami, Jacksonville, Nova York, Nova Jersey e São Francisco, o ATM Club tem uma rede hoje de aproximadamente 700 pontos de atendimento e o investidor pode formar uma rede própria, de acordo com o aporte inicial. A meta é fechar o próximo ano com mil máquinas em funcionamento. Atualmente, cerca de 35 investidores brasileiros, entre eles alguns mineiros, investem com o grupo.

“Geralmente a escolha dos pontos é feita por nós. Temos uma equipe dedicada a captar os melhores lugares. Claro que se o futuro proprietário tiver conhecimentos aqui nos Estados Unidos ele pode participar dessa escolha”, pontua o sócio do ATM Club.

Apesar de investimentos legalizados poderem facilitar o caminho para a conquista da cidadania norte-americana por estrangeiros, esse não é o objetivo do negócio. Investimentos em redes de franquias, por exemplo, são bastante acessados por quem tem interesse no visto EB-5.

“Não vendemos vistos enão temos nenhuma ligação com empresas de visto. Temos alguns casos que usaram nosso modelo de negócios, e através de advogados de migração e conseguiram o visto E2. Podemos apoiar com a nossa assessoria, mas esse não é o nosso negócio. Uma coisa é um advogado de migração falar, outro somos nós. Somos muito cautelosos com isso”, destaca o empresário.

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