Marketing digital influencia pessoas e marcas

4 de dezembro de 2020 às 0h11

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Ettore Stefani de Medeiros especialista em marketing digital | Crédito: Divulgação

Até pouco tempo atrás, ter um perfil no Facebook, criar e utilizar de forma maciça ose-mails corporativos eram as principais ferramentas utilizadas pelas organizações como estratégia de marketing digital, sendo consideradas diferenciais no mercado. Hoje, o cenário mudou e praticamente todas as marcas e empresas, de qualquer porte ou atividade, estão presentes nas redes sociais e disputam o mesmo espaço. Para se destacar nesse mercado se faz necessário utilizar ferramentas corretas de marketing digital.

Para debater a importância e a influência do marketing digital na vida das pessoas e empresas, o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG) convidou para o seu Projeto de Lives o professor Ettore Stefani de Medeiros. Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Santa Maria; MBA em Marketing Digital (IGTI); doutorando e mestre em Comunicação pela UFMG. Ettore é professor universitário na área de Comunicação e Marketing Digital em instituições como PUC Minas, Ibmec, Una, Uni-BH e Iesla e profissional na área de Comunicação e Marketing Digital há sete anos.

De acordo com Ettore Medeiros, o marketing digital nada mais é do que um braço do marketing que possibilita a divulgação maciça de produtos e serviços visando estimular os desejos das pessoas por meio de marcas, que podem ser públicas, privadas ou do terceiro setor. “Estamos referindo a um trabalho voltado para um ambiente digital, e isso inclui as mídias sociais, Facebook, Instagram, Tik Tok, que são as mídias onde as pessoas passam muita parte de seu tempo. Há ainda outros canais de distribuição em que uma marca pode desenvolver relacionamento com seu público, como o próprio e-mail, que continua bastante ativo”, enfatizou.

Para gerar um bom resultado no marketing digital, conforme Ettore, se faz necessário utilizar bem a ferramenta dos denominados motores de busca como o Google, Bing, Instagram ou Facebook, sendo o Google a mais utilizada. É que eles remetem a sites ou outras mídias sociais que estão divulgando uma determinada empresa ou marca.

A grande maioria dos usuários quando acessam sites de busca dificilmente passa da primeira página. Nesse sentido, ressaltou Ettore, é que entra a figura do SEO (SearchEngineOptimization – Otimização dos Mecanismos de Pesquisa). Ele permite que um site ou outra informação de relevância fique mais visível nos resultados da procura melhorando a classificação da busca. “É imprescindível que o Google detecte que você está produzindo um bom conteúdo e atraindo atenção dos usuários, que estão replicando a informação em outros sites de referência para que o material seja colocado em uma boa localização no ranking da primeira página”, avaliou.

Ettore acrescentou que o SEO é uma estratégia de longo prazo. Não adianta investir em processos de mecanismos de busca e querer obter bons resultados imediatamente. Isso pode demorar meses e até um ano.

Para pequenos e médios empresários, ressaltou Ettore, o importante é pensar em estratégia de SEO local. “Vamos supor, se tenho uma empresa em um determinado bairro e só atendo ali, posso pensar em uma estratégia para chegar somente às pessoas daquela região. Temos algumas opções gratuitas para melhorar o impulsionamento, agora, se houver necessidade de deslanchar e aumentar o acesso do site ou redes sociais, o caminho mais curto é pagar para esse impulsionamento”. 

Humanização – De acordo com o especialista, a humanização das marcas é um comportamento que se tem tornando comum no marketing digital porque permite entender melhor o consumidor. “O ambiente digital trouxe uma comunicação multifacetada. As marcas conversam entre si, os consumidores com as marcas, as marcas com os consumidores. Hoje, os clientes estão relacionando as marcas como amigas e não meras prestadoras de serviço ou que visam somente oferecer um produto. Aí à necessidade de se trabalhar a humanização pelo lado afetivo, isso significa que não se deve tratar o consumidor como massa e sim como uma pessoa”.

Em relação à outra ferramenta bastante utilizada no marketing digital, Ettore observou que o e-mail marketing está bem vivo e gera bons resultados, mas trata-sede uma ferramenta de permissão. Por isso, disse ele, deve-se evitar enviar comunicados para quem não lhe ofereceu o e-mail. O ideal, segundo ele, é que se faça uma lista própria das pessoas ou empresas que permitiram esse contato.

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