Case IH lança linha especial de colhedora e homenageia John Pearce

21 de março de 2019 às 0h05

No meio de dezenas de colhedoras de cana-de-açúcar de cor vermelha no pátio da fábrica da Case IH em Piracicaba, no interior de São Paulo, uma máquina se destaca por ser completamente preta. É a primeira da linha especial da colhedora A8810 Single Row, que leva o nome John Pearce Signature, em homenagem ao australiano que foi o responsável por trazer ao Brasil a tecnologia Austoft, que marca o início da mecanização da colheita de cana no País. A linha, lançada ontem, terá cerca de 50 unidades da máquina considerada a melhor da marca até o momento.
O vice-presidente da Case IH América do Sul, Christian Gonzalez, explicou que a homenagem já vinha sendo demandada pelos próprios clientes da Case IH e acabou acontecendo este ano, quando se comemora os 75 anos de desenvolvimento da tecnologia Austoft. Ela foi criada durante a Segunda Guerra Mundial e possibilitou a mecanização da colheita de cana.
“Hoje o Brasil já tem um índice de 98% de mecanização nas plantações de cana, o que é muito positivo por causa dos benefícios que essas máquinas trouxeram. Estamos falando de ganho econômico, uma vez que e a mecanização traz eficiência para a colheita; ganho social, pois o trabalho de corte da cana verde era muito penoso, além de ganho ambiental, pois no modelo tradicional era preciso queimar as folhas da cana para que ficassem menos cortantes”, disse.
John Pearce chegou ao Brasil em 1977 como representante da Austoft, marca que foi adquirida pela Case IH. Foi essa tecnologia que a empresa utilizou para produzir a máquina considerada a primeira colhedora de cana no mundo. “O desenvolvimento do setor sucroenergético no Brasil está ligado a John Pearce”, destaca o vice-presidente.
Além de sua cor preta, que destoa das vermelhas produzidas na fábrica, a máquina da linha especial não tem outros diferenciais em relação à linha já produzida. Entretanto, Gonzalez faz questão de ressaltar que se trata do último modelo lançado pela Case no fim de 2018 e que é considerada a melhor máquina da marca.
“Esse modelo é resultado do acúmulo de cerca de 100 melhorias realizadas nos últimos três anos. Já constatamos que essa máquina trouxe um aumento de 25% na produtividade e cerca de 10% a 15% de redução no uso de combustível”, afirmou. De acordo com ele, a máquina terá o mesmo preço de uma da linha tradicional e produção limitada: serão cerca de 50. A primeira, que foi apresentada ontem, já foi vendida para a São Martinho, uma das maiores empresas do setor sucroenergético do País.

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