TCS ignora a crise econômica e triplica faturamento em três anos

12 de julho de 2019 às 0h18

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Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo DC

Especializada em soluções de automação industrial, a mineira TCS cresce alheia à crise econômica. A empresa tem 16 anos de operação e, nos últimos três anos, triplicou o faturamento e mais do que dobrou a equipe, passando de 27 funcionários para 80. Este ano, o foco dos gestores está na expansão da carteira de clientes, principalmente nos segmentos de mineração e siderurgia. A meta é crescer 30% em faturamento, em relação a 2018.

O diretor de tecnologia da TCS, Fernando Castro Alves de Sousa, afirma que, embora a empresa tenha nascido já em um ambiente de inovação, ela teve que se reinventar para permanecer no mercado. Em 2016, passou por uma reformulação do modelo de negócio, passando a se orientar no conceito de indústria 4.0.

A mudança de estratégia foi fundamental para que a TCS atendesse às indústrias em um momento de crise econômica no Brasil.

“As indústrias sentiram o efeito da crise, mas justamente por isso elas precisaram investir em tecnologia para ganhar eficiência e reduzir custos. Essa foi a nossa oportunidade: nós oferecemos justamente soluções que tornam essas indústrias mais competitivas”, destaca o diretor.

Entre os produtos oferecidos pela TCS está a solução para monitoramento de máquinas. Trata-se de um hardware que vai embarcado nos equipamentos e que coleta dados em tempo real sobre o funcionamento deles. A manutenção preditiva evita a parada da produção e perdas financeiras.

Outra tecnologia desenvolvida pela empresa e já implantada em fábricas, como na planta da FCA em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), são as soluções para automatização de robôs colaborativos, que interagem com os funcionários na linha de produção.Um exemplo é um robô que, como um garçom, “serve” os funcionários com uma bandeja de peças.

Sousa afirma que, nos últimos anos, o segmento automobilístico foi muito explorado pela empresa e, agora, a TCS pretende expandir sua atuação nos setores de mineração e siderurgia. Para esses mercados, a empresa já tem produtos como a solução de monitoramento de pilhas de eucalipto. O projeto foi desenvolvido para a Vallourec, que tinha dificuldade de mensurar a quantidade de madeira que seria transformada em carvão para abastecer seus fornos.

“A solução que oferecemos utiliza drones que permitem o monitoramento das pilhas de madeira e, consequentemente, um planejamento do consumo de carvão”, explica. Com essa expansão da carteira de clientes, a empresa pretende aumentar em 30% seu faturamento em 2019, em relação ao ano passado.

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