Crise da Americanas vai aumentar o custo do crédito no País

Por Juliana Gontijo

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A crise da Americanas, que possui uma dívida de R$ 47,9 bilhões, conforme os administradores judiciais da recuperação judicial da companhia, não está restrita aos credores e funcionários da varejista.

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Os impactos devem ser sentidos no custo dos financiamentos ou mesmo no aumento das exigências na hora de conceder crédito no País, segundo especialistas ouvidos pelo Diário do Comércio.

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A conselheira do Corecon-MG, Alzira Alice de Souza, ressalta que um dos componentes do nível de custo é a confiança na capacidade das empresas de cumprirem com os compromissos financeiros com base nos desempenhos apresentados.

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Para o sócio de auditoria da Russell Bedford Brasil, Eduardo Vieira, um calote teria efeito catastrófico sobre os bancos brasileiros, pois gera um efeito maior na já criteriosa análise de riscos dessas instituições perante as companhias e, consequentemente, aumento de juros, redução de liquidez e carência de funding no mercado.

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O analista da Terra Investimentos, Luis Novaes, observa que, nos últimos anos, os índices de inadimplência de grandes empresas estiveram em um patamar historicamente baixo e isso teve impacto positivo na percepção de risco dos bancos sobre esse segmento.

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Para o economista, consultor empresarial e associado do IBGC, Carlos Caixeta, a situação não é catastrófica para o mercado, já que o montante das dívidas da varejista não está concentrado em uma instituição financeira específica.

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