Importação pode paralisar usinas de aço e postergar investimentos

Por Thyago Henrique

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A substancial elevação do nível de importação de aço no Brasil pode resultar na paralisação das siderúrgicas, bem como na postergação dos aportes previstos para os próximos anos.

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Somente em agosto de 2023, o País importou 496 mil toneladas de aço, o maior volume desde julho de 2021 e um patamar bem acima da média dos últimos dez exercícios, de 250 mil toneladas.

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Os temas foram debatidos ontem no primeiro dia da 33ª edição do Congresso Aço Brasil, em São Paulo

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De acordo com o presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Jefferson de Paula, se nada for feito para que esse cenário se altere, certamente, até o fim deste ano, várias usinas de aço terão que paralisar as atividades, gerando, inclusive, desemprego no País.

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Outra consequência da manutenção da situação, segundo ele, será o adiamento dos investimentos já programados pelas companhias, cuja estimativa atual indica mais de R$ 63 bilhões nos próximos quatro anos.

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Para combater a invasão de aço no Brasil, o dirigente, que ainda é presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração Latam, disse que o setor tem conversas com o governo federal para que se crie uma proteção à indústria nacional.

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