Jequitinhonha se reinventa on-line  com tingimentos, bordados e estandartes

Por Magali Simone

Crédito: Erika Riani

Os “Versinhos do Bem-Querer” ecoam a poesia dos estandartes bordados no projeto “Bordadeiras do Curtume”, também criado, organizado e mantido pela Associação Jenipapense de Assistência (Ajenai).

Crédito: Erika Riani

O  projeto foi idealizado na observação e escuta de Viviane Fortes, uma das coordenadoras da entidade que, conhecedora da beleza dos pontos das mulheres do quilombo, convenceu as bordadeiras da região a investirem nesse talento como forma de ajudarem a manter a cultura e as tradições de seus antepassados.

Crédito: Erika Riani

Segundo Mariana Berutto, coordenadora de comunicação da comunidade, atualmente, a instituição está participando de vários editais para levantar recursos que garantam a manutenção dos projetos desenvolvidos pela AJenai.

Crédito: Erika Riani

As bordadeiras decidiram produzir apenas estandartes porque o objeto ornamental é um dos símbolos culturais do Vale do Jequitinhonha. Com a Covid-19, as vendas presenciais foram inviabilizadas. Deste modo, parte das bordadeiras dedicou-se a vender os “Versinhos do Bem Querer”.

Crédito: Erika Riani

Dos R$ 115 mil arrecadados com os versinhos, outro projeto da Ajenai, nestes primeiros sete meses, parte foi usada para a manutenção da lojinha, para cobrir o custo dos fretes - oferecidos gratuitamente aos clientes -, para compra dos materiais e pagamento das consultorias para a montagem das coleções.

Crédito: Lívia Rebehy

Crédito: Erika Riani

Saiba mais sobre  as Mulheres do Jequitinhonha