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Faturamento com Dia das Mães pode cair 95% na capital mineira

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  • Por Michelle Valverde
  • Em 21 de abril de 2020 às 00:20
Crédito: Manoel Evandro

Melhor data comemorativa para o comércio no primeiro semestre, o Dia das Mães, em 2020, vai apresentar um desempenho negativo em relação aos anos anteriores.

Até o momento, com as lojas fechadas – para o controle da disseminação da pandemia do novo coronavírus – e as condições financeiras comprometidas, tanto de consumidores como dos empresários dos setores de comércio e serviços, a estimativa é de que ocorra uma queda de 95% no faturamento das empresas.

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De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Lojista de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), Nadim Donato, a abertura parcial das lojas com horários diferenciados e por segmento será essencial para reduzir os prejuízos esperados para a data comemorativa.

Ainda nesta semana, o Sindilojas-BH, junto com outras entidades representativas do comércio, entregará um pedido formal ao prefeito de Belo Horizonte solicitando a abertura parcial das lojas.

“Nós vamos levar uma proposta de reabertura parcial do comércio e com horários diferenciados para o prefeito Alexandre Kalil. Vamos tentar negociar. Nossa expectativa é que a abertura gradual do comércio seja permitida. Se isso não acontecer, teremos uma queda de 95% no faturamento do comércio voltado para a data. Caso a reabertura seja permitida, ainda sim, a tendência é de vendas menores”, explicou.

Ainda segundo Nadim, para tentar reduzir os prejuízos e atender a demanda gerada com o Dia das Mães, empresários estão vendendo produtos on-line, porém, a concorrência com as grandes redes tem limitado os resultados.

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“O comércio eletrônico é um opção que vem sendo adotada, porém, os resultados melhores são obtidos com as grandes redes, que conseguem ter um custo menor. Para os pequenos e médios empresários, não resolve a situação”, explicou.

Ainda segundo Nadim, caso o comércio seja reaberto, de forma gradual e adotando as medidas de segurança para evitar a proliferação do coronavírus, os empresários irão investir em promoções para atrair os consumidores e conseguir efetuar as vendas.

“A reabertura será fundamental. A situação dos lojistas é crítica. Com os estabelecimentos comerciais fechados, não há faturamento e os custos com aluguel e mão de obra estão chegando. O Dia das Mães é a segunda melhor data para o comércio, atrás apenas do Natal. Por isso, a permissão para reabrir é tão importante para o setor do comércio e serviços, que gera cerca de 70% das vagas de emprego”, disse.

De acordo com o economista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, a tendência é de que as vendas voltadas para o Dia das Mães recuem em relação aos anos anteriores.

“A perspectiva para a data comemorativa é negativa. Estamos em um cenário de pandemia, que acaba provocando uma onda de incertezas no consumidor. Muitos perderam os empregos, tiveram a renda achatada e, por isso, estão priorizando a aquisição de bens de primeira necessidade”, explicou.

Ainda segundo Almeida, do lado do empresário do comércio e de serviços, a situação também é desfavorável. “Os empresários estão com as lojas fechadas, acumulando prejuízos e com capacidade de investimentos para a data comprometida porque têm que pagar os custos e não estão gerando faturamento”, disse.

Vendas on-line – Para atrair os consumidores e reduzir os prejuízos, os empresários que já têm estruturas de venda on-line tendem a realizar promoções. Porém, o volume de empresários utilizando a rede é pequeno. De acordo com pesquisas da Fecomércio-MG, somente 24% dos lojistas fazem vendas on-line.

“As vendas on-line podem ser uma alternativa para estimular os resultados da data comemorativa nos segmentos de calçados, vestuário e perfumaria, por exemplo. Mas ainda é pequena a participação dos empresários que têm lojas físicas no mercado virtual. É uma tendência que estes empresários precisam dar atenção e investir, pensando na comodidade do cliente e na estimativa de crescimento das vendas on-line nos próximos anos. Para os que atuam, é importante ser participativo, mostrando a marca, fazendo promoções e divulgando os produtos. É uma alternativa importante e que vai atender os consumidores”, explicou Almeida.

Para o setor de serviços, uma indicação é a venda de pacotes para serem usados no segundo semestre, o que pode ser adotado por salões de beleza, por exemplo.

A permissão para reabertura do comércio, desde que sejam tomadas medidas para preservar a saúde da população e evitar a disseminação do coronavírus, é vista como importante para os comerciantes.

“Seria importante encontrar uma alternativa para o empresário atuar, mas é necessário avaliar com cuidado, olhando o lado humano e da saúde e atender as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

No País, 58% já deixaram de pagar alguma dívida

Rio de Janeiro – Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva mostra que, depois de um mês do isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, 58% dos brasileiros deixaram de pagar alguma dívida – o que representa 91,040 milhões de pessoas.

Entre aqueles que têm alguma conta em atraso, a média encontrada foi de quatro contas sem pagar. A pesquisa foi feita nos dias 14 e 15 deste mês, com 1.131 pessoas de 16 anos ou mais de idade, de 72 cidades de todas as unidades da Federação.

Na avaliação do presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, o Covid-19 chegou na reta final de uma das mais longas crises econômicas da história do Brasil.

“Encontrou uma população sem poupança e cada vez menos amparada pelos aparatos de proteção social”.

Meirelles destaca que uma das consequências econômicas mais graves dessa pandemia é a total falta de condição, de importante parcela da população, de honrar as contas.
Segundo ele, há um predomínio de endividamento por classe social. “Quanto menor a renda, maior o endividamento relacionado às contas mais simples, relacionadas ao dia a dia”.

Contas de água, luz, aluguel tiveram atrasos para 28%, 33% e 35% dos entrevistados, respectivamente. “Nas classes A e B, o destaque maior fica para o cartão de crédito, cheque especial e mensalidades escolares”, informou Meirelles.

Entre as contas atrasadas, carnê e crediário em lojas lideram a lista, com 46% das respostas; seguidas de cheque especial e cartão de crédito (37% cada) e parcelas de empréstimo bancário (36%).

Com relação a outros boletos em atraso, que inclui mensalidades de academia, despesas com manutenção e serviços gerais (com 36% em atraso), Renato Meirelles analisa que, com o prolongamento da crise, esses gastos serão cortados e a participação desses itens no total de contas em atraso deverá se reduzir.

Endividamento – Renato Meirelles avalia que o volume de dívidas per capita (por indivíduo) – que no primeiro mês de isolamento registrou média de quatro contas por pessoa – deve crescer no próximo período.

“A pesquisa projeta um cenário bastante complicado para a adimplência, com um número crescente de pessoas que já admitem que, no próximo mês, não conseguirão honrar todos os seus compromissos”.

Contas de telefone e de internet, em especial, deverão aumentar o índice de inadimplência em maio, indicou o presidente do Instituto Locomotiva. Segundo ele, o isolamento social elevou o uso de dados para as crianças continuarem estudando e também para entretenimento e informação. “As famílias esperam que o governo e as empresas garantam o acesso a esse serviço que é considerado essencial para boa parte dos brasileiros”, observou.

Meirelles diz ainda que, tal como ocorreu no auge da recente crise econômica no País, deverá voltar a ocorrer o chamado “rodízio de contas”, em que o consumidor escolhe quais contas pode pagar e quais vai atrasar, de acordo com o valor dos juros e o prazo de negociação antes de o serviço ser cortado pelo fornecedor.

“Como a maioria dos brasileiros acredita que a crise será longa, a tendência é que os consumidores pensem bastante antes de gastar”, destacou Meirelles. (ABr)

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  • Tags: Belo Horizonte, comércio, coronavírus, crise, Dia das mães, E-commerce, Economia, endividamento, faturamento, Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), isolamento, quarentena, recessão, serviços, Sindicato do Comércio Lojista de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), Varejo, vendas
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