Usiminas reativa Alto-Forno 2 em Ipatinga, no Vale do Aço

Usiminas reativou o Alto-Forno 2 na Usina de Ipatinga nesta segunda-feira, Com isso, a siderúrgica passa a operar em plena capacidade

14 de junho de 2021 às 15h03

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Crédito: Daniel Mansur/Divulgação

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) anunciou nesta segunda-feira (14), que retomou a produção do Alto-Forno 2 da Usina de Ipatinga, no Vale do Aço. O equipamento era o último que ainda estava paralisado e, com o retorno, a usina volta a operar a plena carga na produção de aço bruto.

De acordo com a companhia, o equipamento tem capacidade de produzir 55 mil  toneladas de ferro-gusa por mês ou pouco mais de 600 mil toneladas por ano.

A paralisação durou cerca de oito meses e, desde dezembro de 2020, a Usiminas vinha trabalhando para a retomada da operação do forno.

Foram investidos R$ 67 milhões no processo, que gerou cerca de 600 empregos temporários durante as obras, conduzidas, entre outras empresas, pela Usiminas Mecânica. Para a operação do equipamento, a companhia contratou 40 novos colaboradores permanentes.

O presidente da Usiminas, Sergio Leite, destaca, em nota, que o retorno do equipamento permitirá elevar em cerca de 20% a produção de gusa na Usina de Ipatinga em relação aos níveis do quarto trimestre de 2020 e do primeiro trimestre de 2021.

“Dessa maneira, iremos ampliar, ainda mais, nossa capacidade de atendimento ao mercado interno, que registrou um aumento da ordem de 44% no consumo aparente de aços no primeiro quadrimestre de 2021, em relação ao ano passado”, conta.

O executivo lembra que a Usiminas tem sua atuação voltada ao mercado interno, com vendas em torno de 80% da produção. Esse índice foi elevado e chegou a 93% do primeiro trimestre em 2021, segundo o executivo, resultado do esforço da companhia em apoiar a retomada da economia nacional após o período crítico vivido em 2020.

Equipamento foi religado no ano passado

Em agosto do ano passado, a Usiminas retomou a operação do Alto-Forno 1, bem como uma de suas aciarias. O equipamento tem capacidade de produzir 600 mil toneladas de ferro-gusa anualmente.

O Alto-Forno 1 da Usiminas foi desligado em abril do ano passado em função da crise gerada pela pandemia de coronavírus. O equipamento chegou a ser reformado em 2018 com investimento de R$ 80 milhões. 

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