Cerca de 70% dos beneficiários do INSS dependem de um salário mínimo para sobreviver. Em dezembro de 2024, o INSS registrou 40,7 milhões de benefícios, dos quais 28,5 milhões estavam no valor mínimo. O piso previdenciário ajustado para R$ 1.518 afeta milhões de famílias em todo o Brasil.
O histórico de contribuições explica por que tantos recebem apenas o salário mínimo. Fatores como a falta de informação e limitações econômicas contribuem para contribuições mínimas. Além disso, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, também se baseia no salário mínimo.
Por que tantos recebem apenas um salário mínimo?
Muitos aposentados recebem apenas um salário mínimo devido ao modelo de contribuição centrado no piso salarial. Soma-se a isso a informalidade do mercado de trabalho e o baixo nível de informação previdenciária. Estes fatores resultam em aposentadorias que não viabilizam padrões de vida mais elevados.
Viver com um salário mínimo dificulta o acesso a necessidades básicas. O valor é frequentemente insuficiente devido ao aumento do custo de vida. Muitos acabam dependendo de familiares ou buscando outras fontes de renda. Gastos com saúde, comuns na terceira idade, agravam a situação financeira.
Possibilidades de melhoria do valor da aposentadoria
Reavaliar o benefício por erros nos cálculos pode significar aumentos mensais. A conscientização sobre contribuições maiores é essencial para uma aposentadoria mais confortável.
A educação previdenciária pode auxiliar na adequação das contribuições durante a vida ativa para garantir valores maiores no futuro.
Em 2025, o piso previdenciário foi ajustado para R$ 1.518. Espera-se que essa mudança traga alguma melhora financeira para os beneficiários.