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Novo estudo revela origem inusitada da depressão

Por Pedro Silvini
16/08/2025
Em Geral
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Pessoa Cansada

(Reprodução/IStock)

Um estudo inédito da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, sugere que a forma como o estômago e o cérebro se comunicam pode influenciar diretamente o bem-estar emocional. A pesquisa, publicada na revista Nature Mental Health, acompanhou mais de 240 voluntários e concluiu que indivíduos com maior sincronia entre as ondas elétricas do estômago e a atividade cerebral relataram níveis mais altos de ansiedade, depressão e estresse.

O estômago possui um sistema nervoso próprio, chamado sistema entérico, capaz de gerar contrações rítmicas mesmo fora do processo digestivo — cerca de uma a cada 20 segundos. Utilizando ressonância magnética funcional combinada à eletrogastrografia, os cientistas mediram a sincronia entre essas ondas e a atividade cerebral.

Segundo a pós-doutoranda Leah Banellis, autora principal do estudo, uma conexão intensa demais pode indicar um sistema sob estresse. “Intuitivamente, achamos que mais comunicação corpo-cérebro é saudável, mas aqui, o excesso parece estar ligado a maior carga psicológica”, explicou.

Novo olhar para a saúde mental

O professor Micah Allen, coautor da pesquisa, destaca que medicamentos e hábitos alimentares podem influenciar os ritmos gástricos, abrindo espaço para tratamentos personalizados no futuro. Até hoje, a maior parte das investigações sobre a relação intestino–cérebro se concentrou no microbioma e no intestino grosso, deixando o estômago em segundo plano.

Apesar dos achados, os cientistas alertam que a pesquisa não estabelece uma relação de causa e efeito — apenas uma correlação. O próximo passo será avaliar, em grupos clínicos, se essa “assinatura” fisiológica pode prever crises ou indicar a eficácia de terapias.

Possibilidades terapêuticas

Se confirmada como um marcador estável de saúde mental, a sincronia estômago–cérebro poderá ser usada como parâmetro objetivo para diagnósticos. “Podemos, no futuro, adaptar o tratamento com base em como corpo e cérebro interagem, e não apenas no que o paciente relata sentir”, afirma Allen.

Para os autores, entender os ritmos internos do corpo é um passo crucial para transformar a abordagem da saúde mental, integrando fisiologia e psicologia em um mesmo cuidado.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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