Em maio de 2020, astrônomos registraram um raro fenômeno celeste: um planeta sendo engolido por sua estrela hospedeira. Utilizando dados do Telescópio Espacial James Webb obtidos a partir de 2022, cientistas descobriram que, ao contrário do suposto, o planeta mergulhou em direção à estrela.
O evento ocorreu na Via Láctea, a aproximadamente 12 mil anos-luz da Terra, na direção da constelação de Áquila. A deterioração orbital foi a principal responsável pelo desfecho trágico.

Detalhes do evento espacial
O telescópio Webb capturou imagens reveladoras deste evento, mostrando um planeta, possivelmente um “Júpiter quente”, causando uma colisão com a estrela. Essa interação resultou na formação de anéis de gás quente ao redor da estrela e na dispersão de uma nuvem de poeira fria.
A estrela, ligeiramente mais vermelha e menos luminosa que o Sol, sofreu perturbações significativas devido à interação gravitacional prolongada e à colisão atmosférica.
Impactos do mergulho planetário
As consequências da queda foram significativas. O planeta, ao adentrar a atmosfera estelar, teve suas camadas externas removidas. Isso causou a emissão intensa de radiação e a ejeção de grandes quantidades de poeira e gás.
Além disso, o evento criou condições que lembram regiões de formação planetária, provocando novas perguntas sobre processos de evolução em tais ambientes. As observações ainda ilustram como gigantes gasosos podem influenciar suas estrelas hospedeiras em termos gravitacionais e atmosféricos.
Embora os planetas do nosso sistema solar não estejam em risco imediato de um destino similar, o fenômeno observado a 12 mil anos-luz oferece insights sobre o futuro dos sistemas planetários. As pesquisas sugerem que planetas podem ser destruídos antes de suas estrelas entrarem na fase de gigante vermelha.