Mas não estamos falando do atual Papa Leão XIV, e sim de um de seus antecessores longínquos: o Papa Leão IV, que ocupou o posto brevemente entre 847 e 855. Apesar do seu breve período como papa, ele ajudou a estabelecer um símbolo que continua presente até hoje na Igreja Católica: o galo.
Até os dias de hoje, é muito comum vermos igrejas católicas, no Brasil e pelo mundo, com um galo dos ventos no topo da torre. O galo dos ventos é basicamente um cata-vento na forma do animal. Mas qual o propósito do item?
Tudo começou com o antecessor do Papa Leão IV, Gregório I, que afirmou que o galo deveria ser o “emblema do cristianismo”. Seguindo essa fala, Leão IV ordenou que fosse colocado um galo dos ventos no topo da Basílica de São Pedro, lá em Roma. O papa que veio logo depois, Nicolas I, decidiu que todas as igrejas deveriam incluir esse símbolo.
“Ok, mas por que um galo?”, você talvez esteja pensando e nós já vamos responder.
O simbolismo do galo para a Igreja Católica
Em um trecho da Bíblia, Jesus afirma a Pedro: “antes do galo cantar, você terá me negado três vezes”. E é justamente o que acontece, quando o primeiro apóstolo, com medo após a prisão de Jesus, nega conhecê-lo. Ainda assim, a crença cristã afirma que Pedro buscou o perdão de Jesus e se redimiu, inclusive sendo considerado o primeiro papa.
Por isso, o galo se torna um símbolo de arrependimento para a Igreja Católica, ao mesmo tempo em que evidencia a possibilidade de qualquer um se redimir dos seus pecados.