Nutricionistas alertam para os riscos associados ao consumo regular de bebidas energéticas no Brasil. Apesar de serem procuradas em busca de um impulso energético no dia a dia, essas bebidas contêm altas quantidades de cafeína, açúcar e aditivos químicos.
Esses componentes podem causar sérios danos à saúde, superando perigos geralmente associados a outros produtos, como cervejas e refrigerantes.
Os perigos dos energéticos em excesso
Bebidas energéticas são frequentemente consumidas em períodos de estudos intensivos ou durante festas prolongadas. Porém, os efeitos colaterais podem ser graves. Quando ingeridas, essas bebidas estimulam excessivamente o sistema nervoso central, provocando sintomas como cansaço extremo, irritabilidade e palpitações no coração.
Nutricionistas apontam que o uso constante pode aumentar significativamente os riscos de hipertensão e outras complicações cardíacas ao longo do tempo.
Além da cafeína, o elevado teor de açúcar presente em cada lata dessas bebidas é motivo de preocupação. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a ingestão de uma única lata pode superar o limite diário máximo recomendado de açúcar, o que contribui para o aumento de peso e resistência insulínica, predispondo ao diabetes tipo 2.
Impactos cardíacos das bebidas energéticas
As complicações cardíacas são uma preocupação crescente entre os consumidores de energéticos. Estudos conduzidos por instituições nos Estados Unidos revelam que o consumo excessivo de cafeína pode aumentar a pressão arterial e causar arritmias.
A frequência cardíaca elevada e a insônia são outros efeitos adversos que, se ignorados, podem levar a consequências mais graves, como paradas cardíacas súbitas.
Pesquisadores destacam que o uso continuado dessas bebidas pode resultar em um aumento potencial da pressão arterial. Casos extremos têm revelado arritmias fatais.